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Em Pauta

EUA dão os primeiros passos contra as armas

Mário Sérgio Lorenzetto | 05/03/2018 06:51
EUA dão os primeiros passos contra as armas

Duas das maiores redes de lojas que vendem armas - Dicks Sporting Gods e Walmart - saíram à frente. A primeira exigirá que o comprador tenha 21 anos e deixará de vender os fuzis também usado pelo exército. Em linha similar, o Walmart exigirá atestado de antecedentes antes de vender qualquer arma.
Mas essas são notícias que todos esperavam há décadas. O mais incrível foi Donald Trump solicitar ao Congresso dos EUA que aprove uma série de condições para qualquer cidadão adquirir armas.
A imprensa dos EUA classifica a atitude de Trump com "hipócrita" ou "cínica". Todos sabem que um dos maiores apoiadores de sua campanha é a milionária Associação Nacional do Rifle. Ninguém está acreditando que o presidente se libertará das amarras que o prendem a essa associação. Pouco importa. Eles começaram a dar os primeiros passos para o desarmamento tresloucado de seus cidadãos. Por lá, há aproximadamente 3 armas para cada pessoa.

EUA dão os primeiros passos contra as armas

Fim dos tempos: o que o Big Data pode contar sobre teu traseiro.

Não é piada. Um conceituado cientista japonês - Shigeomi Koshimizu - criou um sistema que identifica o usuário por sua forma de sentar. A técnica permite identificar uma bunda com 98% de precisão. O sistema conta com uma série de sensores de pressão que registram 360 pontos diferentes em uma poltrona. Cada pessoa têm uma forma particular de sentar-se, de modo que basta gerar um big data, um imenso conjunto de informações digitais, para reconhecer o usuário do assento. A intenção de Koshimizu é criar um sistema anti-furto de automóveis. Ante uma bunda não não identificada, o carro pede uma senha.
Há alguns anos, na República Democrática Alemã, a temida polícia secreta Stasi também se interessou pelo traseiro dos cidadãos. Depois da queda do muro de Berlim, descobriram que essa polícia havia fichado mais de 15.000 bundas e seus respectivos cheiros em jarros. Uma vez "datificado" o odor, e em caso de necessidade, bastava destampar o jarro perante cães farejadores para que eles encontrassem o "inimigo do Estado". A aquisição do cheiro de uma bunda era feita com panos colocados no assento de seus automóveis.
Curiosamente, em 2007, o governo dos EUA estudou uma proposta para criar um sistema de aquisição de odores humanos para o futuro uso com cães. Naquela ocasião a ideia causou perplexidade... e muitas risadas. Desconhecíamos que o governo dos EUA estava interessado em todos os nossos dados pessoais. Todos. Até o cheiro dos traseiros. É ou não o fim dos tempos?

EUA dão os primeiros passos contra as armas

O dia em que Sherlock Holmes derrotou Conan Doyle.

Sherlock nasceu porque um médico escocês não tinha pacientes para tratar. Seu consultório vivia às moscas. Aquele doutor se chamava Arthur Conan Doyle. Ele havia encontrado um modelo para seu personagem em um professor da faculdade, Joseph Bell. Raríssimos personagens tiveram um impacto tão tremendo na sociedade que os viu nascer como Holmes. E poucos lograram prolongar sua sombra de forma tão profunda sobre o futuro. De fato, quando seu autor, que queria seguir outros caminhos literários - gostava de fadas - teve a idiota ideia de matá-lo nas cataratas de Reichbach, não lhe restou outro remédio que ressuscitá-lo para não enfrentar a fúria dos leitores. Um banco situado no famoso endereço 221B Baker Street - que não existia na época que Holmes foi criado, porque a rua era mais curta - teve de contratar pessoal só para responder a infinidade de cartas que chegavam dirigidas ao detetive.
Conan Doyle era fascinado por seu velho professor, que impressionava seus alunos com sua capacidade dedutiva, mas seu personagem reflete a época em que as ciências estavam mudando completamente o mundo. Era a época da Revolução Industrial e da invenção na novela policial por Edgar Alan Poe. O triunfo de Sherlock Holmes também reflete outra mudança fundamental e histórica: o personagem só ficou famoso quando começou a aparecer na revista Strand, era o início das séries que todos assistem na televisão e na Netflix até hoje.

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