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Em Pauta

Monsanto, lagartas e produtores. Três histórias e um destino quase certo

Mário Sérgio Lorenzetto | 15/04/2014 08:36
Monsanto, lagartas e produtores. Três histórias e um destino quase certo

Pouco mais de uma década para chegar à resistência quase ideal no campo

A polêmica Monsanto passou 11 anos pesquisando uma nova semente adaptada para o solo e clima brasileiro. Não é pouco tempo - 11 anos. Traduzindo anos em dinheiro: milhões de dólares foram gastos. A nova transgênica está fazendo furor no meio dos poucos agricultores que plantaram. É a denominada Intacta RR2 Pro. O principal atributo dessa semente é sua grande resistência a pragas como a lagarta falsa medideira e a helicópteros armigera.

Também está proporcionando recordes na colheita. Os depoimentos dos poucos agricultores que já a utilizaram dizem que quem está colhendo entre 55 a 58 sacas por hectare saltou para uma colheita acima de 80 sacas por hectare. Um sucesso estrondoso.

No entanto, há um longo caminho para a adoção da nova semente. Uma das grandes batalhas em curso na Monsanto é convencer os produtores de que as áreas de refúgio são fundamentais para proteger culturas transgênicas. Caso contrário, as sementes perderão eficiência em poucos anos. A técnica do refúgio é um método apregoado por ambientalistas e técnicos em geral que consiste em reservar 20% da área à soja convencional ou não plantar nada. Com isso, evita-se que lagartas resistentes à nova semente se multipliquem.

Não há lei no Brasil obrigando os agricultores a praticar a técnica do refúgio ao contrário dos EUA. Depende da vontade dos agricultores. É aí que mora o perigo. Alguns produtores já estão plantando a nova transgênica sem refúgio. Três histórias. A Monsanto desejando cuidados ambientais para preservar seus lucros. As lagartas não devorando a soja. Os agricultores que não respeitarão a necessidade de refúgio. Um destino. Lucro rápido e passageiro para agricultores e retorno das lagartas.

Monsanto, lagartas e produtores. Três histórias e um destino quase certo
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Comecem a acompanhar o yuan

A elevação do poder econômico de um país é acompanhada pela aceitação de sua moeda. Sempre foi assim. E não existem fatores que indiquem o contrário desta vez. A China, dia após dia, vem assumindo o papel de ultrapassar a força da economia norte americana. As discussões, hoje, dizem respeito apenas à data. Quando a economia chinesa ultrapassará definitivamente a dos EUA?

A China já ocupa o posto de primeiro exportador do mundo e está em segundo lugar na importação mundial de mercadorias. Vem aumentando nos últimos anos o uso de sua própria moeda, o yuan, nas transações comerciais com os demais países do mundo.

Hoje, 17% do comércio global da China já é faturado em yuan. Em 2009, era apenas 1%. O valor combinado das exportações e importações chinesas superou pela primeira vez a barreira dos US$ 4 trilhões em 2013.

Pagamentos entre empresas chinesas e parceiros no exterior normalmente são feitos em dólar ou euro. Mas Pequim está se esforçando para acelerar a internacionalização de sua moeda.

Boa parte das companhias chinesas está disposta a oferecer desconto de até 3% para fechar as operações em yuan. Estima-se que o comércio global ainda seja feito predominantemente com o dólar. Algo como 80% dos pagamentos no mundo são feitos com a moeda norte americana. Com os yuans o percentual ainda é baixo – em torno de 2% a 3%. Mas como tudo na China – o crescimento é exponencial e a velocidade incomparável.

Monsanto, lagartas e produtores. Três histórias e um destino quase certo
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“Deus deu o sol de presente para o Brasil e o presente não é aberto”

Kumi Naidoo é o autor da forte frase de que não sabemos aproveitar a força solar e é o diretor executivo do Greenpeace. Naidoo entende que o Brasil, a Índia e a China, sozinhos, produzem a maioria dos alimentos do mundo e também o consomem. Diz que a economia global depende dos três países, os três estão na lista das dez economias mais importantes do mundo.

O chefe do Greenpeace também propõe – “ou os governantes continuam a gastar dinheiro em armas, corrida espacial e outras coisas não fundamentais para a sociedade ou veem com seriedade como podem ganhar a corrida verde. As empresas e os países bem sucedidos do futuro tem que dirigir seus investimentos para isso agora. É o que estamos vendo em alguns países europeus, como a Dinamarca e a Alemanha, que até 2050 pode ter 100% de energia renovável. O que me surpreende no Brasil é o governo não investir em energia solar. Há tanto potencial. Deus deu o sol para este país e o presente não é aberto”. Se a proposição de Naidoo não for aceita nos próximos anos, pelo menos ele já deu o “mote” para o slogan turístico brasileiro – ao invés do país da mulheres peladas ou do futebol – “Brasil, a Terra do Sol”.

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Tony Ramos volta à cena nas campanhas publicitárias Friboi

E Roberto Carlos continua, mas somente fazendo a trilha sonora das três peças publicitárias que entraram no ar no último dia 13. Com o novo bordão “Com certeza, Friboi!”, o ator global invade a casa dos protagonistas e elogia a escolha. Em "Como é grande o meu amor por você", o filme mostra um almoço em família desfrutado com descontração. O outro tem ao fundo "Amigo de fé", e retrata um churrasco entre amigos. Já o último tem a canção "O Portão", com uma mulher comprando carne em um açougue.

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Mais lucros que a Copa traz: vem aí mais padarias gourmets

É mais uma movimentação para faturar. O setor cresceu 8,7% no último ano, faturando R$ 76 bilhões, mas conforme o ITPC (Instituto Tecnológico) e a Abip (Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria) ainda está abaixo de 2007, quando os indicadores fechavam sempre acima dos 10%.

Para também pegar o filão do mundial de futebol, o investimento será em padarias gourmets e a oferta de serviços como Wi-fi, self-service e happy hours. A receita é válida para todo o país, não somente nas cidades-sede. A expectativa é de que, além de bares, o torcedor invada as padarias para acompanhar as partidas.

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Está na fase de querer ser patrão e pensou em franquia? Atenção

Os conselhos – e que servem como alertas também – são da Rizzo Franchise após pesquisa em toda a América Latina e resumem um pouco de tudo o que é preciso saber antes de entrar neste mercado.

1- Que produtos ou serviços você gostaria de comercializar?

Sua melhor aposta é encontrar uma franquia com a qual realmente se identifique. Pior do que um emprego com qual você não goste é ter um negócio com o qual não se identifica.

2- Quanto dinheiro você tem disponível para investir?

Ter o capital necessário para investir é muito importante. Não acredite que você vai conseguir depois e, se não tiver, passe o chapéu na família e amigos. Bancos só em casos excepcionais e nem pense começar endividado.

3- Quanto você realmente gosta deste negócio?

Pense que pelo menos nos próximos dez anos, todos os dias, você deverá estar presente no negócio. É o olho do dono que engorda o gado!

4- Com quem estou conversando?

Não aceite intermediários - corretores, consultores ou qualquer outro terceirizado. Todos ganham comissão pela venda e estarão interessados em lhe vender. Promessas na venda não serão necessariamente entregues pelo franqueador.

5- Qual é o custo total de aquisição negócio?

Além da Taxa de Franquia e o investimento para instalar o negócio você ainda terá outras despesas pré-operacionais como treinamento, locação, pessoal e treinamento. É importante ter a reserva de capital de giro para iniciar o negócio.

6- Qual a experiência do franqueador no negócio?

Há quanto tempo existe a franquia? É uma franquia nova ou já estabelecida há anos? Quantas unidades próprias e outras franquias existem, onde estão localizadas e quantas já foram fechadas?

7- Qual é a estabilidade e conhecimento da organização franqueadora?

O conhecimento dos dirigentes da franqueadora na operação do negócio antes de implantar a franquia (seleção e negociação do ponto, arquitetura, instalações, equipamentos e o treinamento) e após a implantação (suporte operacional).

8- Qual é a trajetória da franquia que você escolheu?

A maioria dos atuais franqueados está satisfeito com o negócio? Nome e endereço dos franqueados devem ser fornecidos e converse com pelo menos quatro deles sobre cada um dos pontos aqui levantados e especialmente sobre suas experiências com a franqueadora.

9- Qual é o treinamento oferecido?

Pergunte sobre o treinamento e suporte que será fornecido. Você vai receber passo a passo as instruções e um treinamento prático? Quais os manuais e outros materiais que você receberá?

10- Qual é a distância mínima que sua franquia terá de outra?

Qual o tamanho do mercado para os produtos ou serviços da franquia na sua área de atuação e quem são os concorrentes? Qual o sucesso das franquias que estão longe do franqueador? Elas recebem o suporte adequado e constante?

11- Você será obrigado a comprar insumos ou produtos do franqueador?

Tome muito cuidado com as franquias onde o franqueador é o único ou o principal fornecedor. Toda a estrutura de organização da franqueadora estará voltada para lhe vender e não para lhe ajudar a vender.

12- Quais os termos do contrato sobre o tempo e sua propriedade?

Se você quiser continuar, quando o contrato expirar, ele será renovado automaticamente? Trata-se de um contrato curto que exige o pagamento de novas taxas? Peça a Circular de Oferta de Franquias que contém todas as informações sobre o negócio e os contratos - a entrega é obrigatória.

13- Como eventuais disputas serão tratadas?

Preste atenção para as cláusulas que exigem arbitragem na localidade da franqueadora. Em caso de litígio, você terá que bancar todas as viagens e despesas de arbitragem.

14- Você gostou da forma como foi atendido durante o processo de escolha e compra da franquia?

Normalmente esta será a forma com que será atendido depois de adquirir a franquia!

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