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Em Pauta

MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"

Mário Sérgio Lorenzetto | 12/09/2017 06:26
MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"

Das 27 unidades da Federação, sete terá quedas, mas os Estados do Centro-Oeste e do Sul do país deverão crescer. É o que afirma o estudo realizado pelos economistas Everton Gomes e Rodolfo Margato, do Banco Santader. O relatório procura antecipar o PIB do país por unidade da Federação. Eles cravam que o crescimento do país será de 0,5% em 2017. As "locomotivas", os Estados que puxarão o crescimento da economia serão: Mato Grosso (5,1%), Maranhão (3,1%), Mato Grosso do Sul (2,4%), Goiás (2,2%), Santa Catarina (2%), Tocantins (1,9%), Piauí e Paraná(1,7%) e Rio Grande do Sul (1,5%). As economias com predominância do agro negócio serão privilegiadas em decorrência dos recordes de safras que estamos atingindo. Os economistas do Santander também afirmam que o PIB agropecuário crescerá 8,5% neste ano. Já o PIB industrial subirá apenas 0,6%, enquanto o de serviços permanecerá recessivo com 0,1% negativo.

MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"
MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"
MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"

A indústria brasileira não acompanhará o crescimento do país.

A indústria não acompanhou a crise que se estabeleceu no país com as loucuras da administração Dilma/Mantega. A crise industrial é um longo processo crônico que vem de décadas de erros dos governantes brasileiros. A doença da indústria nacional decorre, em primeiro lugar, de um regime ancorado em taxas de juros elevadas, taxas de cambio elevadas (apreciadas no jargão financeiro) e gestão fiscal contracionista e amalucada. Ninguém entende a política tributária nacional para a indústria. Acreditem, não há logica alguma. Os economistas procuram alguma teoria que a explique e promovem estudos variados. Todos furados. Só há uma verdade: os homens que vem construindo a politica tributária nacional para a indústria entraram em um hospício e não encontram a porta de saída há décadas. O regime competitivo não existe. As tarifas aduaneiras são recheadas de anomalias. Há a estagnação da produtividade. Enquanto o país não promover uma reforma tributária com os olhos fixos no século XXI, o século da globalização, não há como crescer. Os benefícios concedidos pelos Estados são apenas um remendo para elas não fecharem as portas. Não há como acompanhar o crescimento do país. Nosso destino depende dos céus e das nuvens. Depende das "leis" de um El Niño. A coluna de produtos exportados do Brasil é repetitiva. Não muda há décadas. Agosto de 2017, essa coluna traz: 1. Soja em grãos (US$ 2.236 milhões) , 2. Petróleo em bruto (US$ 1.364 milhões) e 3. Minério de ferro (US$ 1.334 milhões).

MS está bem no "Mapa da Recuperação Econômica"

Contrabando: shopping será emparedado.

A prefeitura de São Paulo em ação conjunta com a Receita Federal e com o Ministério Publico acaba de fechar o maior centro de vendas de produtos contrabandeados do país. O shopping 25 de março, na cidade de São Paulo, tinha 800 toneladas desses produtos, estimados em R$300 milhões. É um recado duro para todos que praticam o contrabando, descaminho e pirataria no país. Com certeza, outras prefeituras seguirão o exemplo de SP ao criar uma legislação que permita não só o fechamento, mas o emparedamento desse tipo de comércio. É isso mesmo que você está relutando em acreditar: vão fechar com tijolo e cimento o shopping. É uma dura simbologia para como tratarão desses casos que dinamitam os comerciantes brasileiros, aqueles que se esfalfam em suportar a pesada carga tributária do Brasil e veem, em seu lado, um concorrente desleal, que nada paga. Algum vereador em Campo Grande para copiar a ideia? Ou só sabem tomar cafezinhos, conversar fiado... e receber um polpudo salário no fim do mês.

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