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Em Pauta

Na próxima semana ruralistas ganharão MP do Funrural

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/05/2017 08:00
Na próxima semana ruralistas ganharão MP do Funrural

No dia 10 de maio está agendada reunião entre a imensa bancada ruralista (220 deputados e 16 senadores) com o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Acertarão os detalhes para viabilizar o financiamento das dívidas de produtores com o Funrural. Michel Temer determinou que seja elaborada uma Medida Provisória para solucionar a questão que vem se arrastando desde a decisão do STF em prol do governo.

O ruralistas deseja anistiar os R$ 10 bilhões que devem, mas o governo já avisou que não tomará essa decisão por ela ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF - uma vez que o governo não pode abrir mão de receita sem criar outra em seu lugar. A Receita defende um Refis da dívida dos fazendeiros que pagariam em suaves prestações mensais durante 15 anos, mas a bancada ruralista quer 20 ou mais anos. Para o pagamento futuro também restam debates a serem travados entre as partes. A Receita defende a cobrança de 1% sobre a folha e os ruralistas defendem a permanência dos 2,1% sobre a comercialização de sua produção. O fato é que anistiar os fazendeiros devedores do Funrural, geraria perdas de receitas para a Previdência, incendiariam o canavial, o algodoal...

Na próxima semana ruralistas ganharão MP do Funrural

Doença de rico e doença de pobre

Em 2005,o cantor Michael Jackson vomitou por causa de uma gastroenterite. Foi levado para o Hospital Marion Medical Center. O alvoroço pela entrada do famoso foi imenso. Na emergência, ao lado do rico e famoso cantor, estava uma idosa latina de nome Manoela Gómez. A senhora pobre estava com um sistema de ventilação devido a um ataque cardíaco. Para dar mais espaço a Jackson e sua imensa comitiva, tiraram o sistema de ventilação de dona Manoela e a colocaram em uma sala anexa. Sem os ventiladores, dona Manoela teve novo ataque cardíaco e morreu.
O que vale mais, a indisposição do Rei do Pop ou a vida de uma hispânica anônima? O Marion Medical Center deu sua opinião, na prática.

Mudemos de hemisfério. A viagem agora é para Campo Grande, uma distante cidade do Centro Oeste brasileiro. Longe de São Paulo. Campo Grande viu, passivamente, ver destruído seu bom sistema de saúde. Ao mesmo tempo que crescia a rede hospitalar da classe média e dos endinheirados com a construção de três centros de atendimento hospitalares. Para os pobres, as agruras e falta de tudo nos postos de saúde e nos dois hospitais especializados em atender doença de pobre. Ou não. Só um deles - Hospital Regional - continua mal atendendo quase exclusivamente as donas Manoela. O segundo, um verdadeiro sorvedouro de dinheiro público, denominado Santa Casa (que não tem nada de santificado) , investe mais, a cada dia, para atender doenças dos Jackson da cidade. Os ventiladores são para os Jackson. As donas Manoela... bem, elas são latinas, pobres, deem uma dipirona para aliviar suas dores.

Na próxima semana ruralistas ganharão MP do Funrural

Há pessoas que têm mais ossos que outras. Dados que assombram sobre o que nosso corpo pode fazer

Um bebê ao nascer têm 300 ossos e um adulto "apenas" 206. Essa diferença é devida ao fato de que os bebês têm ossos em "dobradiça", no sentido de que tem de passar pelo canal do parto e possam estar superpostos. Por exemplo, os médicos consideram o fêmur de um bebê por pedaços e não um só osso como nos adultos.

Também há pessoas que têm ossos acessórios e outras não. Esses ossos têm o tamanho de uma lentilha ou de um botão e estão presentes nas mãos, pés, tornozelos e rótula. Por exemplo: é comum uma inflação para aqueles que correm muito - denominada sesamoiditis - que ocorre em ossos muito pequenos situados logo abaixo da pele. Há pessoas que têm dois, outros têm três desses ossos e, ainda, há os que têm quatro. Outro caso é que no dedo polegar das mãos há quem possua um pequeno osso , do tamanho de uma lentilha. Também há pessoas que têm o joelho partido - "rótula bipartida".

Os ossos, como os intestinos, o coração e o cérebro, também podem ter infartos, é outro assombro para muitos. Qualquer infarto consiste no fato de que o sangue deixe de chegar aos tecidos de alguma parte de nosso corpo e, assim, morrem, por falta de oxigênio.

Os ossos também se estressam. Perante um movimento repetitivo extremo ou um esforço acima de suas condições, um osso pode romper-se sem necessidade de levar um golpe. Essa fratura por estresse foi descrita pela primeira vez na Primeira Guerra Mundial. Os soldados caminhavam com sapatos de solas tão duras até o ponto de sofrer a quebra do segundo e do terceiro metacarpo do pé. Também pode ocorrer nas vértebras e na pélvis daqueles que gostam de correr muito.

Outra curiosidade, que muito imaginam, é que os ossos quebrados de uma criança saram muito mais rapidamente que de um adulto. A tíbia quebrada de uma criança leva entre três e quatro semanas para estar curada, a de um adulto leva três meses.

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