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Em Pauta

Os melhores livros eróticos da história

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/07/2018 10:07
Os melhores livros eróticos da história

"Cinquenta Tons de Cinza" se converteu em um fenômeno mundial. E do papel, saltou para as telas. Antes dele, já existia uma longa tradição de literatura erótica. Livros marcados pela sensualidade, fantasia... Livros para estimular o desejo ou para disparar a libido. Aqui vai uma lista, não hierárquica, com alguns dos melhores da história.
O livro erótico mais famoso do mundo e da história é o "Kamasutra". Escrito originalmente em sânscrito, vai muito além de ser um simples catálogo de posições sexuais. Também é um tratado sobre o comportamento. E pasmem, como todas as sutras, é um ensinamento religioso. O "Decameron", de Giovanni Boccaccio, é considerado como o grande livro erótico da Idade Média. E há quem considere "História do Olho", de Georges Bataille, como a obra mestra da literatura erótica.
O sexo é protagonista e ponto de partida de "Trópico de Câncer", de Henry Miller, um livro não isento de polêmica desde o primeiro minuto de sua publicação. Anäis Nin esteve imersa em um triângulo amoroso com Miller e sua esposa. Ela foi uma das mais prolixas autoras de livros eróticos. O mais famoso, que também foi às telas, é "Henry e June", mas "Delta de Vênus" e "Uma Espiã na Casa do Amor" tem a mesma qualidade.
É impossível falar de literatura erótica sem mencionar o Marquês de Sade, autor de obras como "Justine ou os Infortúnios da Virtude". Outro imprescindível dessa lista é "O Amante", de Marguerite Duras, em que rememora a relação que a autora teve quando vivia na Indochina com um chinês culto e refinado. Nessa seleção também não se pode esquecer de "O Amante de Lady Chatterley", de D.H.Lawrence ou "As Idades de Lulu", de Almudena Grandes. Há, ainda, outras obras magistrais. A "História de O", de Pauline Reage, é outro livro que conquistou o cinema."A Casa das Belas Adormecidas", de Yasunari Kawabata, é um clássico do erotismo asiático. Também é possível formar uma lista com os clássicos, pouco conhecidos, da literatura erótica. A começar com "Ano 1601",de Mark Twain ou "Nos Braços da Mulher Madura", de Stephen Vizinczey e ainda "Ada ou o Ardor", de Vladimir Nabokov e "Teleny", de Oscar Wilde. Qual é o teu predileto?

Os melhores livros eróticos da história
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Ladislao Biró e a história das palavras secas.

Ladislao José Biró (1899 - 1985) nasceu na Hungria e terminou sua vida na Argentina. Fugia do nazismo que assolava a Europa. Jornalista, inventor, empresário... o "pai da caneta esferográfica" era um homem ávido de conhecimentos e com múltiplos interesses, um enciclopedista: desde a química à pintura, passando pela ávida observação dos formigueiros, e do mundo empresarial.
"O problema da escrita está resolvido", assim respondia Ladislao quando explicava seu invento. Em pleno período de entre-guerras e com a imprensa a todo vapor, as máquinas datilográficas em pleno auge e pluma tinteiro ao alcance de muitos bolsos parecia que o inventor húngaro estava inventando algo que não teria mercado. Existiam outras prioridades. Mas Biró estava acostumado a tratar com as palavras, pois foram sua matéria prima enquanto trabalhou como jornalista. Sabia bem o que era lidar com os borrões de tinta quando a inspiração não permitia prestar atenção a detalhes como o ritmo para escrever ou o tempo que a tinta levava para secar.
A caneta esferográfica é, à primeira vista, um invento simples, quase óbvio aos olhos do homem "digitalis". Como pode o ser humano desenvolver o telefone antes da caneta esferográfica? Ou a máquina datilográfica? A caneta esferográfica nasceu depois dos primeiros teclados - os das máquinas datilográficas - mas, talvez, elas fiquem por séculos enquanto as máquinas datilográficas passaram para os museus.
Ladislao denominou seu invento de "instrumento para escrever a ponta esférica louca". Era um nome impossível e risível. Com a ajuda de seu irmão Jorge, químico por formação, desenvolveu um mecanismo para evitar que a tinta se amontoasse e produzisse borrões no papel. Era uma "bolinha" na ponta de um tubo que continha a tinta. Tal como continua atualmente. A versão mais comum dessa invenção é que Ladislao observava as rotativas de imprensa que tinham um rodinho para imprimir a tinta no papel. Foi seu momento "eureka".
O desenvolvimento empresarial do invento começou em uma garagem com 40 operários, algo similar a uma startup de Silicon Valey. O primeiro nome comercial foi "Birome", acrônimo das iniciais de Biro e Meyne, os sócios principais. Como bom empreendedor tecnológico, Ladislao vendeu a empresa e o invento para a multinacional norte americana (na época só trabalhava com lápis) Faber.
Inquieto e muito além de seu tempo, ainda inventou uma máquina de lavar que usava a energia produzida pela cozinha - fez sucesso nos anos 1930 - e um sistema de câmbio automático que vendeu para a General Motors não ter concorrentes.

Os melhores livros eróticos da história

Francisco segundo Wim Wenders.

Era para ser sacerdote. Depois, resolveu ser pintor. Acabou virando o guru do cinema europeu. Títulos como "Paris, Texas", "Buena Vista Social Club" ou "Céu sobre Berlim" forjaram uma carreira que coloca Wim Wenders entre os maiores nomes do cinema. Está acabando de rodar um filme de amor que têm como pano de fundo o terrorismo muçulmano. Ao mesmo tempo, prepara uma película sobre o Papa Francisco.
Wenders conta que já se encontrou cinco vezes com Francisco. Cada encontro durou meio dia. Também diz que já viu milhares de horas de imagens das viagens de Francisco e que já rodou muitas horas de filme com o Papa. Adianta que o filme não será uma biografia. O que interessa a Wenders é o que o Papa conta. Será centrado nas ideias do Papa, em sua coragem em devolver a igreja a suas origens, por suas preocupações com a pobreza, com a natureza e o diálogo entre religiões.
As ideias de Francisco não são novas, vem de alguém de quem escolheu o nome papal. Vem de Francisco, o santo que revolucionou a igreja. O Papa Francisco também é um revolucionário.

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