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Em Pauta

PG, maior partido brasileiro vencerá as eleições e o fantasma da renúncia

Mário Sérgio Lorenzetto | 04/09/2014 08:10
PG, maior partido brasileiro vencerá as eleições e o fantasma da renúncia

O PG, maior partido brasileiro vencerá as eleições e as renúncias que rondam os candidatos

Pode-se afirmar que Dilma, hoje, tem maioria instável no Congresso Nacional e Marina, caso vença, terá uma minoria ainda mais instável. Tanto uma como a outra contará o apoio da maior e mais tradicional sigla brasileira, o PG, o Partido do Governo, aquele que está com qualquer que seja o presidente. E ambas nomearão ministros e mais ministros com orçamentos bilionários. Apenas os discursos e os atos iniciais serão diferentes. Uma mais dura que a outra. Este é um país com apenas dois partidos de fato: o PG do governo e o PT da oposição (fazem oposição mesmo quando estão na situação).

Quando as eleições não estão envenenadas pelo ódio a ideia de renúncia ronda alguma candidatura. Em áreas afins da campanha de Aécio esse debate está se alastrando. Minas Gerais pelo Brasil é a moeda de troca que está sendo colocada à mesa. Os tucanos tem forte dilema pela frente, consideram que a candidatura de Aécio soçobrou e necessitam optar pelos esforços finais para conquistar o governo mineiro ou uma forte bancada de deputados federais e senadores. Faltam recursos, traições, os atos do passado o levaram à derrocada. Enfim, existe apenas uma verdade: a candidatura de Aécio sempre foi frágil, desde quando ele solapou a candidatura de Serra. No mais, toca arrumar pretextos e desculpas esfarrapadas para a pior derrota da história do PSDB.

Movimentos semelhantes de renúncia começam a surgir nas candidaturas a governador em vários Estados e as desculpas são as mesmas. Será que marcarão um dia para todos renunciarem ao mesmo tempo? Este é um país que enaltece o Dia do Fico (que enaltece o dia em que Dom Pedro resolveu permanecer no Brasil), talvez venha a comemorar o Dia da Renúncia.

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R$ 20 bilhões para modernizar o parque industrial

O desenho final do programa do governo federal para modernizar o parque industrial está sendo feito. Financiará R$ 20 bilhões por ano em máquinas e equipamentos para aumentar a produtividade da indústria nacional.

Por empregarem uma maior quantidade de funcionários os setores que inicialmente serão favorecidos serão os da linha têxtil, vestuário, calçados, autopeças e madeira. Ao mesmo tempo são os setores com máquinas mais obsoletas.

A linha de financiamento deverá estar no âmbito do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), que têm juros de 6% ao ano. Outro plano é o de ofertar um crédito adicional de 10% do preço das máquinas para despesas como adaptações de galpões industriais, treinamento de profissionais e manutenção. A notícia seria excelente se não fossem as eleições de outubro.

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Corrupção suga 760 milhões de euros ao ano de países em desenvolvimento

A ausência do combate efetivo à corrupção custa, ainda, a vida de 3,6 milhões de pessoas, conforme estudos divulgados pela ONG One, fundada pelo vocalista do U2, Bono, para combate à pobreza. Os dados apontam que se houvesse esforço conjunto para combater a corrupção, a prática estaria erradicada ate 2030. As principais veias de alimentação ao crime estão na exploração escusa de recursos naturais, empresas fantasmas, lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Caso não houvesse a subtração indevida dos cofres públicos, o PIB (Produto Interno Bruto) dos países aumentaria 06% ao ano, diz a organização.

O dinheiro roubado abastece paraísos fiscais, que recebem em média 2,4 bilhões de euros não declarados e oriundos de países em desenvolvimento. Se o montante fosse declarado, resultaria no pagamento de 14,8 milhões de euros ao ano. E, pela projeção da organização, se o a prática fosse, efetivamente, combatida, a economia global teria acréscimo de 9,9 bilhões de euros dentro de cinco anos, montante que corresponde à metade da meta do G-20.

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Em meio ao conflito, Eslováquia inicia abastecimento da Ucrânia com gás natural

Os ucranianos têm desde o início da semana, a garantia de abastecimento de 14% de suas necessidades. O duto de abastecimento une as localidades eslovaca Vojany e ucraniana Uzgorodov. A capacidade anual de transferência é de dez mil milhões de metros cúbicos. Conforme a Eustream, empresa responsável pela distribuição, o fornecimento ocorre de maneira intermitente e, a partir do primeiro dia de março de 2015, será constante. A empresa distribuidora 21 milhões de euros em reativar o antigo gasoduto e adiantou a obra de canalização de longa distância para garantir o fornecimento até 2019.

No fim da última semana, a Ucrânia foi pressionada pela Rússia com iminente interrupção do fornecimento de gás em decorrência dos conflitos em Kiev. O governo russo utiliza o fornecimento como arma política e interrompeu o fornecimento para a Ucrânia em duas ocasiões: 2006 e 2008. Pela Ucrânia passa a maior parte do gás russo, que abastece a Europa.

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O luxo e a luxúria. Os turistas e os imigrantes de marca

A mãe de todos é o termo latim “luxuriae”. A luxúria é um dos conhecidos pecados capitais, trata-se de quando o indivíduo é dominado pelas suas paixões. O seu parente próximo, o luxo, por outro lado, está atrelado a algo que é observado como “positivo”, um artigo de luxo é um símbolo de algo que algumas poucas pessoas podem possuir – só há luxo se há separação econômica entre ricos e pobres. O dilema é: e se todo mundo começar a usar os artigos de “luxo”? Como a empresa resolve o problema, aumenta o preço e diminui as vendas ou mantém o mesmo preço e corre o risco de se tornar popular? É possível combater o uso de cópias, uma vez que o uso de determinadas marcas representa justamente o bilhete de ingresso da pessoa para ela poder passear em locais “elitizados”? A Burberry assumiu que estava em meio a esta “crise existencial”: tinha muita gente usando sua marca que, em tese, deveria ser de “luxo”.

O sabão em pó, o refrigerante e celular querem mais é que todas as pessoas em todos os recantos da galáxia usem seus produtos, o mais longe que vão é criar modelos “novos” e “novas tecnologias” para chamar atenção para o produto: refrigerante com menos açúcar, um novo cheiro do sabão, conexão mais rápida do celular. Um estudo recente procurou resolver o dilema ao afirmar que é possível que as marcas de luxo podem, ao mesmo tempo, manter a boa reputação e ter apelo para as “massas”. Esse estudo defende a tese de que existem pessoas que estão ligadas diretamente a certas marcas, “turistas de marca”, que compram certos itens eventualmente e “imigrantes de marca”, que usam a versão falsificada. O diagnóstico pode ser estendido para outras “marcas sociais”, como o pertencimento a certos clubes, universidades, ou o tipo do cartão de crédito.

A Burberry conseguiu recuperar sua imagem de luxo ao diminuir a exposição do logo nas partes externas de seus produtos – o cavaleiro já não aparece em todo lugar. Privilegia os cheios da grana que sabem que estão comprando um produto de luxo – é uma segregação econômica “discreta”. No fim, voltamos ao “luxuriae”, quem paga pelos produtos de luxo está tomado pelas paixões e reafirmando o capitalismo. Quem paga R$ 8.000 em uma bolsa está pedindo que um objeto lhe diga que é uma pessoa única. O problema teve fim? Não, todo mundo quer ser único e especial no capitalismo. A questão não está apenas no selo da marca, mas na consciência de cada um.

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A lista de compras, uma internet melhor

Falta em Campo Grande. Falta no Brasil. Na Europa uma lista de compras está bombando. Está sendo considerado o mais importante site de 2014. Em setembro de 2013 nasceu o "Soysuper": com 107.000 produtos de seis supermercados com maior número de lojas. Ele compara preços, guarda a lista da compra para mudar de supermercado se um dia está mais barato que no outro e avisa ofertas. Seu negócio está em duas vias: informação para marcas e publicidade segmentada.

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