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Direto das Ruas

Advogado flagra onça-pintada cruzando rodovia a caminho do Pantanal

Polícia ambiental esclarece que presença dos felinos e demais animais da fauna aumentam em épocas de cheia

Danielle Valentim | 20/03/2018 12:49
Faltavam cerca de 50 km para chegar em Corumbá, quando as onças surgiram às margens da rodovia.
(Foto: Reprodução)
Faltavam cerca de 50 km para chegar em Corumbá, quando as onças surgiram às margens da rodovia. (Foto: Reprodução)

A travessia de animais em rodovias que cortam Mato Grosso do Sul não é uma situação rara. Porém, se deparar com a travessia de uma bela onça-pintada merece manobra de retorno e até registro em vídeo para ninguém desacreditar. A passagem do felino foi filmada às 22h, de ontem (19), na porta de entrada para o Pantanal.

Um misto de medo e emoção, na noite de ontem, tomaram conta do advogado Diego Pereira, de 27 anos, que viajava a trabalho à Corumbá, a 444 km de Campo Grande. Ele seguia pela rodovia BR-262, quando visualizou dois felinos, um grande e um pequeno, ao lado esquerdo da pista. Surpreendido com a beleza dos animais, decidiu retornar com o carro.

Faltavam cerca de 50 km para chegar em Corumbá, quando as onças surgiram às margens da rodovia. Ao retornar no trecho onde os animais estavam, o motorista pegou o celular imediatamente, mas apenas a maior atravessou a pista.

“A menor parecia um filhote, aí eu voltei, e parei o carro na frente delas e fiquei parado e a onça maior atravessou. Foi emocionante, eu nunca tinha visto uma de perto. Tive um certo receio na hora por ela estar com um filhote, mas a vontade de ver a natureza acontecer na minha frente era bem maior”, disse.

Conforme o tenente coronel da PMA (Polícia Militar Ambiental) Edmilson Queiroz, a quantidade de animais na via está ligada à cheia no Pantanal.

“O animal em período de cheia procura a parte mais alta para escapar da água, coincidentemente, a rodovia se torna a parte mais alta para refúgio. É claro, que a presença desses animais também têm relação com a quantidade de fauna existente na região e a ausência de minimizadores, como túneis e viadutos de fauna, que poderiam reduzir os atropelamentos. Não podemos esquecer da educação no trânsito, muito motoristas não obedecem a velocidade permitida”, explicou.

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