Após atraso de 5 minutos, bebê de 1 mês tem primeira consulta médica negada
Mãe diz que unidade estava vazia e critica falta de tolerância de profissionais
Médica se recusa a atender bebê de apenas um mês após atraso de cinco minutos, relata mãe. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (30), na USF Botafogo, em Campo Grande.
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Uma médica da USF Botafogo, em Campo Grande, recusou-se a atender uma bebê de um mês após um suposto atraso de cinco minutos na consulta. O caso ocorreu na manhã de quinta-feira (30), quando Bianca de Souza, de 30 anos, chegou à unidade às 10h05 para uma consulta marcada às 10h. A mãe, que está em recuperação de uma cirurgia, contestou a justificativa da médica, que alegou um atraso de 20 minutos. Bianca formalizou denúncia na Secretaria Municipal de Saúde, destacando que a unidade estava vazia no momento e que seria a primeira consulta médica da criança.
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Segundo a dona de casa Bianca de Souza, de 30 anos, a consulta da filha havia sido inicialmente marcada para o dia 18 de julho, mas foi reagendada para as 10h desta quinta. “Cheguei lá às 10h05, entreguei os documentos na recepção, a funcionária levou até a sala da médica e voltou dizendo que ela não iria atender porque eu cheguei 20 minutos atrasada”, relatou.
Bianca afirma, no entanto, que o atraso foi de no máximo 5 a 8 minutos. Ainda segundo ela, a equipe da unidade informou que a consulta poderia ser remarcada, mas não indicou uma nova data. “Na hora, fiquei muito nervosa e não aceitei a remarcação.”
Moradora do bairro Monte Alegre, a mãe destaca que está em recuperação de uma cirurgia para retirada do útero e enfrentou dificuldades para chegar até a unidade, que fica em outro bairro. “A médica disse que eu me atrasei 20 minutos, mas não foi isso. O posto estava vazio. Achei injusto”, desabafou.
A consulta seria a primeira da bebê com um médico. “Qualquer lugar tem uma tolerância de 10 minutos. Uma coisa seria se tivesse outras pessoas esperando, mas não tinha ninguém. É um descaso”, completou.
Bianca afirma que formalizou uma denúncia na ouvidoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), para evitar que outras mães passem pela mesma situação.
Para a reportagem secretaria informou que "irá apurar o ocorrido e tomar as providências cabíveis. A SESAU reforça que todas as unidades de saúde da Rede Municipal deve garantir o acesso da população às consultas médicas, conforme os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando atendimento humanizado, equânime e de qualidade".
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