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Direto das Ruas

Com ferida aberta, capivara aguarda resgate às margens do Lago do Amor

Animal está machucada há pelo menos dois dias e ainda não recebeu atendimento

Por Geniffer Valeriano | 21/06/2025 17:36
Com ferida aberta, capivara aguarda resgate às margens do Lago do Amor
Ferida, capivara aguarda por resgate no Lago do Amor (Foto: Direto das Ruas)

Há dois dias, um grupo de moradores se mobiliza para conseguir o resgate de uma capivara ferida em Campo Grande. O animal, que permanece às margens do Lago do Amor, na Avenida Senador Filinto Müller, está com uma grande ferida aberta e tem se movimentado pouco, segundo a professora Daniela Vilhalba, de 38 anos.

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Moradores de Campo Grande se mobilizam há dois dias para resgatar uma capivara ferida às margens do Lago do Amor, na Avenida Senador Filinto Müller. O animal apresenta uma grande ferida aberta e tem demonstrado pouca mobilidade, conforme relato da professora Daniela Vilhalba. Apesar dos acionamentos feitos à Polícia Militar Ambiental, ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e ao Centro de Controle de Zoonoses, nenhum órgão atendeu ao chamado até o momento. Segundo informações locais, o animal está ferido há semanas e permanece em situação de risco.

Desde quinta-feira (19), fotos da capivara circulam em um grupo de WhatsApp. Integrantes já acionaram a PMA (Polícia Militar Ambiental), o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), mas, até o momento, nenhum órgão atendeu ao chamado.

“O guarda que fica lá disse que ela está machucada há semanas. Estamos fazendo uma grande mobilização para conseguir que ela seja resgatada, mas ninguém sabe quem pode ir pegar ela”, desabafa Daniela.

Enquanto aguarda por socorro, a capivara permanece próxima à margem, sob risco de agravamento do ferimento.

Procurada pelo Campo Grande News, a PMA informou que "em nenhum momento, a PMA se negou a atender à ocorrência, pois o resgate de fauna silvestre é uma de suas atribuições, como demonstrado nas ações diárias divulgadas nas redes sociais e veículos de imprensa".

Ainda é explicado que as buscas pelo animal vem sendo realizada diariamente, mas até o momento sem sucesso. Também é relatado que as buscas têm sido realizadas com o apoio técnico do CRAS.

"No entanto, este caso apresenta maior complexidade, já que o animal, por estar ferido e fragilizado, tende a se esconder ao perceber a presença humana ou qualquer situação de ameaça, podendo se abrigar na vegetação ou entrar na água. Isso dificulta a captura e exige cautela, inclusive quanto ao uso de tranquilizantes, pois há risco de afogamento caso o animal sedado retorne à água".

Para a reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) explicou que a atuação do CCZ é restrita ao controle de doenças transmitidas por animais, no contexto da saúde pública.

"São de responsabilidade do CCZ o recolhimento de cães, gatos e morcegos com suspeita de raiva ou outras zoonoses, bem como o atendimento a animais caninos e felinos atropelados. Ressaltamos que o CCZ não realiza o resgate de animais silvestres ou domésticos em situações que não envolvam risco à saúde pública", encerra a nota.

(*) Matéria alterada às 15h19 do dia 23 de junho de 2025 para acréssimo de informação

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