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Direto das Ruas

Em área invadida, "gato" incomoda moradores no Paulo Coelho Machado

Em nota, a Energisa informou que não há projetos específicos para instalação elétrica no local e que as ligações irregulares comprometem a segurança

Aletheya Alves e Mirian Machado | 30/04/2019 18:11
Eletricidade em área de construção da imobiliária Homex não tem energia elétrica regular. (Foto: Henrique Kawaminami)
Eletricidade em área de construção da imobiliária Homex não tem energia elétrica regular. (Foto: Henrique Kawaminami)

A instalação irregular de energia elétrica em construção abandonada tem gerado polêmica no Jardim Paulo Coelho Machado, em Campo Grande. Moradores da região reclamam dos "gatos" que tomam conta da fiação, enquanto que os irregulares pedem pela instalação das redes oficiais.

A construção das casas da Homex ficaram pelo caminho e muitos imóveis foram invadidos, na Rua Maria de Lourdes Viêira de Matos. Entre moradores da construção e do bairro existe o pensamento comum de que a irregularidade não é justa. 

Do lado de quem vive com a energia irregular, o incômodo é grande. Uma moradora, que preferiu não se identificar, vive no bairro há três anos e contou que querem pagar pela energia utilizada. “Já tivemos lideranças que conversaram com o poder público, mas até agora não conseguimos nada. Então temos que continuar assim”, explicou.

Moradores improvisaram poste de luz. (Foto: Henrique Kawaminami)
Moradores improvisaram poste de luz. (Foto: Henrique Kawaminami)

Motorista de caminhões, Miguel Barboza, 41, explicou que não concorda com os moradores da área ocupada que fazem uso dos chamados “gatos”. Para o motorista é injusto que os moradores regulares do bairro paguem contas e impostos enquanto outros usem da energia elétrica alheia.

Outro morador da área invadida explicou que todos se uniram para tentar iluminar a rua. “Cada morador tenta iluminar a rua um pouquinho. Não dá pra ficar sem, o que a gente quer é energia. Eles prometeram de regularizar enquanto isso só assim [gato]”.

Em nota, a Energisa informou que não tem um projeto específico de instalações elétricas na área e explicou que a ocupação no terreno irregular provoca sobrecarga na rede e danos nos equipamentos. A irregularidade compromete a segurança com risco de choques elétricos e curto circuitos. Sobre a expansão da estrutura, a Prefeitura de Campo Grande informou que não há respaldo legal por ser uma área irregular.

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