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Direto das Ruas

Falta de medicamento é risco extra para Calebe contra leucemia

Em fase de licitação para chegar em Campo Grande, o remédio Blinatumomab custaria cerca de R$ 500 mil para a mãe

Guilherme Correia e Aletheya Alves | 10/07/2020 08:45
À esquerda, Calebe no mês passado, sorrindo; à direita, Calebe em situação crítica quando a leucemia retornou em 2019 (Foto: Arquivo Pessoal)
À esquerda, Calebe no mês passado, sorrindo; à direita, Calebe em situação crítica quando a leucemia retornou em 2019 (Foto: Arquivo Pessoal)

Desde os 2 anos, Calebe luta contra a leucemia. Mas agora aos 8, o garoto enfrente um risco extra. Ele precisa do Blinatumomab, medicamento de aproximadamente R$ 500 mil reais, que está em falta no SUS.

A mãe, Márcia Macedo, de 39 anos, relata que além do filho, a falta do remédio atinge outras 3 crianças em tratamento oncológico. Só para Calebe, são necessárias 28 doses em um mês.

Ao Campo Grande News, ela diz que o tratamento contra leucemia do filho começou há quase 6 anos. “Agora ele precisa tomar essa medicação para fazer o transplante. Até com a quimioterapia a doença está ativa na medula. Não sabemos ao certo o tempo de vida que ele, pois essa doença com uma semana você está bem, e na outra já não”. É uma corrida contra o tempo. "Se ele não tomar ele, pode vir a falecer", reforça.

A criança fazia tratamento no Hospital do Câncer, foi transferido para o HU (Hospital Universitário) e agora está no HRMS (Hospital Regional).

Fase de compra - Há um mês esperando a medicação, ela só conseguiu depois de solicitar via Defensoria Pública. “O juiz liberou, mas o Estado ainda não comprou. Tem meu filho e mais três crianças que estão dependendo dessa medicação”.

Em nota, a assessoria da SES (Secretaria Estadual de Saúde) informa que, mesmo em fase inicial da compra (desde o fim de junho), estão "trabalhando para agilizar o processo". O medicamento não estava disponível em estoque, já que ele só chega a partir de demandas individuais, justifica a SES..

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