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Direto das Ruas

Jiboia de dois metros atravessa a rua no bairro Água Limpa Park

A região tem uma fauna bem ativa, registrando além de serpentes a presença de capivaras, tatu e até anta.

Laiane Paixão | 23/10/2020 10:00



Talvez em outras cidades a cena gerasse espanto, medo, mas no Mato Grosso do Sul, principalmente na Capital é comum avistar animais silvestres atravessando ruas ou ate mesmo em residências. Mas alguns animais, como as serpentes são mais reservados e dificilmente dão o ar da graça, por isso são quando são vistos geram um pequeno alvoroço.

Uma jiboia com cerca de dois metros foi avistada na tarde dessa quinta (22), no bairro Água Limpa Park, região da UCDB. O registro da travessia foi feito pelo morador Kleber Sandim (33), que se surpreendeu ao ver a espécie. “Vejo muita capivara, tatu e ate anta nesta região, serpente sempre soube que tinha, mas essa foi a primeira que vi. Achei incrível”, descreveu a sensação.

O animal é da espécie Boa constrictor amarali, que apresenta coloração predominantemente cinza ou marrom e não ultrapassa 2,4 metros de comprimento. Ao contrário do que muitos pensam a jiboia não é venenosa.

Elas podem não ser vistas com frequência, mas estão presente por toda cidade. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, Campo Grande tem muitas áreas verdes e unidades de conservação de proteção integral, que não podem ser mexidas, como o Parque do Prosa e Parque Nascentes do Segredo, e isso propicia o ambiente perfeito para espécies nativas.

A orientação é sempre deixar o animal seguir o caminho. “Se estiver de carro pare, deixe o animal atravessar e jamais tente pegar”, esclarece o Tenente Coronel Queiroz. Se ele chegar a entrar numa residência, a PMA deve ser acionada para fazer a captura e encaminhar para o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). De lá o animal será tratado se houver necessidade e solto no habitat natural, normalmente situado na vegetação da região de onde foi resgatado.

“Quando Campo Grande optou por ter essa flora, existe a fauna e essa convivência precisa ser pacifica. Esse conflito precisa ser administrado pelo ser pensante que é o ser humano, precisando aprender a conviver cada vez mais com esses animais”, finaliza o comandante.

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