Loja é invadida pela segunda vez no ano e dona tem prejuízo de R$ 5 mil
Proprietária mora nos fundos e acha que invasores abriram a grade da entrada com um amolador de facas
RESUMO
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Uma loja de utilidades e construção na Avenida das Bandeiras, em Campo Grande, foi invadida pela segunda vez este ano. Na madrugada de terça-feira (28), dois homens encapuzados furtaram um notebook após quebrarem o vidro da fachada. O prejuízo total foi estimado em R$ 5 mil. A proprietária Karine Mariano, de 39 anos, que reside nos fundos do estabelecimento com a família, acordou com o barulho por volta das 4h. Ela relata um histórico de insegurança no local, com frequentes tentativas de furto e presença constante de usuários de drogas na região.
Na madrugada desta terça-feira (28), dois homens invadiram uma loja de utilidades e construção na Avenida das Bandeiras, no bairro Jóquei Clube. Os proprietários, que moram nos fundos do estabelecimento, acordaram com o barulho e flagraram a dupla encapuzada fugindo com um notebook. Foi a segunda invasão neste ano. O prejuízo ultrapassou R$ 5 mil, entre o eletrônico e o vidro estourado.
A sugestão chegou ao Campo Grande News através do canal Direto das Ruas.
“Às 4h eu escutei um barulho. Meu quarto fica logo atrás da loja, então deixo a porta entreaberta e consegui ouvir. Saí correndo e vi um deles no meio da loja, perto do caixa, e o outro no canto esquerdo, próximo à porta que eles quebraram”, relatou a proprietária, Karine Mariano, de 39 anos.
Ao gritar, ela viu um dos invasores puxar o notebook antes de ambos fugirem, estilhaçando completamente o vidro de fachada da entrada.
Durante o susto, Karine notou que um deles usava calça jeans e que ambos vestiam casacos e capuzes pretos. No local ficaram para trás um afiador de facas, que, segundo Karine, teria sido usado para abrir a grade, e um pedaço de pão sobre a estante. A comerciante acredita que os invasores já haviam circulado pela região antes.
“Já aconteceram furtos aqui inúmeras vezes. A câmera de segurança não estava gravando, mas eles não tinham como saber. Isso não intimidou ninguém”, lamentou.
Ela mora com o marido e dois filhos nos fundos da loja e descreve um cenário de insegurança constante, com a presença frequente de usuários de drogas na região. Em março, no mês de inauguração do comércio, o local também foi invadido.
“Na penúltima vez, eu ouvi a grade abrindo. Já tinham estourado o cadeado. Quando acordei, ele estava entrando, me viu e saiu correndo”, recorda.
Há cerca de cinco anos, Karine mantinha no mesmo ponto um estúdio de unhas, também alvo de furto logo na primeira semana de funcionamento. “Já pegamos gente tentando roubar o padrão de energia, subindo no poste para furtar fios. Acordamos várias vezes sem energia por causa disso”, conta.
O sentimento, segundo ela, é de cansaço e medo. “A gente vive assustado, em alerta a todo instante. Não consegue descansar, porque qualquer barulho parece ser alguém entrando”, desabafa.
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