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Economia

Caixas de som piratadeadas eram vendidas em shopping por R$ 400

No total, uma loja foi interditada e outras três autuadas nesta segunda-feira (30) no Shopping Norte Sul Plaza. O espaço fechado não tinha alvará de funcionamento

Viviane Oliveira | 31/10/2017 11:52
Momento em que polícia e Procon fiscalizam o quiosque (Foto: Direto das Ruas)
Momento em que polícia e Procon fiscalizam o quiosque (Foto: Direto das Ruas)

Caixas de som falsificadas apreendidas durante operação realizada pelo Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) e Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Consumo) na manhã de ontem (30) no Shopping Norte Sul Plaza eram vendidas por R$ 400.

Conforme boletim de ocorrência, no quiosque Rei das Capas foram encontradas várias caixas de som da marca JBL. O funcionário afirmou que os produtos eram falsificados, mas que essa informação era repassada aos clientes no momento da venda. No quiosque, o produto era vendido por R$ 400. Próximo dali, em outra loja, o equipamento original custa R$ 900. As caixas de som foram apreendidas. O caso está sendo investigado pela Decon. 

Em nota, a assessoria do shopping informou que cada loja é responsável pela qualidade e atendimento oferecido dentro de seu estabelecimento. As operações recém inauguradas no shopping tem o prazo de 60 dias para apresentar a documentação necessária para funcionamento. Ainda conforme a nota, a única loja notificada pelo Procon foi inaugurada no dia 28 de setembro de 2017.

"O shopping é parceiro do Procon e se disponibiliza a fornecer todas as informações necessárias ao órgão, assim como a elaboração de uma cartilha e realização de palestras de orientação específicas para lojistas fornecidas pelo órgão", diz o texto. 

Saldo da operação - O Rei das Capas foi interditado e outros três quiosques autuadosConforme o superintendente do Procon, Marcelo Salomão, a ação foi realizada após o órgão receber denúncia sobre as irregularidades nos comércios. “Foram fiscalizadas uma loja e três quiosques e em todos eles foram encontradas irregularidades. A maioria não tinha alvará de funcionamento, e a loja que será por hora interditada não tinha nota dos produtos e também não emitia nota fiscal aos clientes, o que é considerado gravíssimo”, diz.

Segundo o superintendente, a maioria das lojas vendia produtos eletrônicos, como caixinhas de som e acessórios para celulares. “Foram apreendidos pelo menos 30 eletrônicos. As lojas foram autuadas a se regularizarem ou então será adotada a medida de multa”, explica Marcelo.

Ainda segundo ele, a ação contou com quatro policiais e quatro agentes do Procon e deve se estender a outras lojas nos demais shoppings da Capital. “A denúncia neste tipo de caso é muito importante. Quem tiver informações sobre comércios que operam irregularmente deve nos comunicar”, alerta.

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