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Economia

Após isenção da conta de luz, governo de MS vai renunciar imposto sobre a tarifa

Executivo estadual ainda articula com municípios a suspensão das taxas de iluminação pública

Jones Mário | 10/04/2020 08:56
Em Mato Grosso do Sul, 571 mil pessoas são contempladas com Tarifa Social (Foto: Marcos Maluf)
Em Mato Grosso do Sul, 571 mil pessoas são contempladas com Tarifa Social (Foto: Marcos Maluf)

O governo estadual vai renunciar ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado sobre a conta de luz das 142,8 mil famílias sul-mato-grossenses beneficiárias da Tarifa Social, que foram isentas pela União de pagar a tarifa de consumo de energia elétrica de abril até junho deste ano.

Na noite da última quarta-feira (8), o governo federal editou medida provisória que subsidia o valor da conta de luz da população pobre, que consome até 220 kWh. A medida atenua os impactos da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus no orçamento já limitado destas famílias.

A medida provisória, porém, não discorre sobre os impostos incorporados na conta de luz. Além do ICMS, taxas municipais como a Cosip (Contribuição para custeio do Serviço de Iluminação Pública) também podem incidir sobre o valor da fatura.

No Estado, a alíquota do ICMS sobre a conta de luz varia de acordo com os níveis de consumo - de 17% a 25%. O Executivo estadual calcula que deixará de arrecadar até R$ 5 milhões com a desoneração.

A isenção proposta pelo governo sul-mato-grossense também valerá de abril até junho. A medida será publicada em Diário Oficial e anunciada oficialmente na próxima segunda-feira (13). Ao todo, 571,4 mil pessoas serão beneficiadas.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda articula com municípios a fim de zerar as faturas dos beneficiados pela Tarifa Social por meio da suspensão da Cosip. O tucano ligou para o prefeito de Bataguassu e presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, para viabilizar a isenção.

Desfalque - Para possibilitar a isenção das tarifas de consumo, a União se comprometeu a repassar até R$ 900 milhões à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), para minimizar o desfalque na arrecadação.

A estimativa é que pelo menos 9 milhões de pessoas sejam subsidiadas pela iniciativa no País.

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