ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Economia

Aumento reflete nas bombas e gasolina chega a R$ 3,61 em Campo Grande

Ricardo Campos Jr. | 26/08/2017 15:56
Relatório mostra que  valor médio do produto é de R$ 3,616 (Foto: Marcus Moura / arquivo)
Relatório mostra que valor médio do produto é de R$ 3,616 (Foto: Marcus Moura / arquivo)

O aumento no preço dos combustíveis anunciado na segunda-feira (21) pela Petrobras refletiu nas bombas e a gasolina ficou 0,58% mais cara aos consumidores em Campo Grande. Levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo) divulgado hoje com base em informações coletadas durante a semana resultou em valor médio de R$ 3,616.

Contudo, a concorrência faz as tabelas variarem de empresa para a empresa e o produto pode ser encontrado por até R$ 3,699 na Capital ou até mesmo mais baixo, por R$ 3,489.

A estatal elevou em 3,3% o valor da gasolina. O consultor de mercado Aldo Barrigosse explica que é importante entender que esse reajuste não chega integralmente aos motoristas em razão da cadeia pela qual passa o combustível.

“Primeiro temos as refinarias, que são as produtos dos combustíveis, seguida pelas distribuidoras e por fim os postos de combustíveis. Quando nós temos um aumento na refinaria, ele automaticamente é repassado para a distribuidora e na sequencia aos postos, pois temos um aumento nesta proporção do preço, impostos e custo envolvendo está operação”, explica.

Segundo ele, cada empresa adota uma estratégia comercial que envolve aumentar ou não os preços aos clientes finais, influenciada até mesmo pela concorrência.

“Os postos ganham sobre a venda dos combustíveis e para sua sobrevivência, tem que vender uma determinada quantidade de litros. Se não venderem, não sobrevivem. Exemplo: se o lucro bruto é de R$ 0,50 por litro e o posto vender 500 mil litros, ele irá faturar R$ 250 mil reais. Deste montante ele tem que absolver todos seus custos, como salário dos funcionários, água e luz”, pondera o analista.

Se existem muitas empresas do ramo em determinada região, o empresário pode optar, por exemplo, em reduzir a margem de lucro sem entrar em prejuízo para manter os valores antigos, atrair os clientes e, dessa forma, zerar os estoques. “Cada um analisa conforme suas estratégias”, afirma Barrigosse.

Em relação às demais capitais brasileiras, Campo Grande tem a quarta gasolina mais barata, conforme a ANP. A cidade perde apenas para São Luiz (R$ 3,418); São Paulo (R$ 3,515) e Salvador (R$ 3,546).

Nos siga no Google Notícias