Capital supera previsões e mercado imobiliário tem alta de 10% em 2013
Especialistas previam o fim do "boom" na construção civil e esperavam crescimento de 5% neste ano
No fim do ano passado, os analistas eram claros: o boom imobiliário não se repetiria em 2013, mantra seguido pelos especialistas sul-mato-grossenses, que não estimavam crescimento maior que 5% neste ano, em relação a 2013. Pois é, o ano está chegando ao fim e, felizmente, as análises desta vez estavam erradas.
Sustentado pelos segmentos populares e pelas grandes construtoras, o setor imobiliário deve fechar 2013 com crescimento em torno de 10%, se comparado ao ano passado, e as previsões para 2014 são de avanço semelhante, se não maior, do segmento.
“O setor continua aquecido, não é aquele boom de 2010, mas segue crescendo, avaliou James Antônio Gomes, presidente do Sindimóveis/MS (Sindicato dos Corretores de Mato Grosso do Sul).
Segundo ele, hoje, quem não tem casa quer comprar uma, quem tem residência, quer uma maior, ou um apartamento, e assim por diante, mantendo o setor aquecido.
Ainda segundo James, o que mais mantém o setor aquecido é a construção e venda de casas de até R$ 120 mil, valor que entra no programa Minha Casa, Minha Vida e que tem até 90% financiado pela Caixa Econômica Federal.
Porém, ainda segundo o presidente do Sindimóveis, os apartamentos estão em alta em Campo Grande.
Ano positivo – Diretor do Grupo Plaenge, um dos gigantes do setor imobiliário que atua na Capital, Edison Holzmann comemora o aumento de 17% das vendas este ano, em relação a 2012.
“E para o próximo ano a perspectiva é manter os números de 2013”, avalia Holzmann. Segundo ele, hoje a Plaenge possui 12 empreendimentos em construção e a Vanguard, também do grupo, outros dez.
Para 2014, a Plaenge deve entregar sete empreendimentos e dar início a outros sete, enquanto a Vanguard entrega três e começa a construção de outros três.
