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Economia

Comércio não se anima com liberação do FGTS e não prevê movimentação em setembro

Segundo Associação Comercial, o saque coincidiu com a outra data forte do comércio, o Dia dos Pais

Fernanda Palheta e Anahi Zurutuza | 03/08/2019 14:06
Associação Comercial não planejou nenhuma campanha para o mês da liberação do FGTS (Foto: Henrique Kawaminami)
Associação Comercial não planejou nenhuma campanha para o mês da liberação do FGTS (Foto: Henrique Kawaminami)

Os saques de até R$ 500,00 das contas ativas e inativas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) não serão suficientes para movimentar campanhas e promoções no comércio de Campo Grande em setembro, quando começar a liberação do recurso. Para os lojistas, o valor pequeno e a proximidade com o Dia dos Pais faz a movimentação não ser atrativa.

A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) não planejou nenhuma campanha para o mês da liberação. Segundo o 3° tesoureiro da Associação, Omar Pedro de Andrade Aukar, uma nova movimentação em setembro seria uma redundância. “Coincidiu com a data forte do comércio que é o Dia dos Pais, por isso é uma redundância fazer outra campanha”, aponta.

Conforme o tesoureiro da Associação, a expectativa era de uma movimentação maior. “Com um valor destes, a pessoa pode pagar uma conta, compra algo, mas esperávamos uma corrida maior”. Mesmo sem programação definida, ele é otimista. “Qualquer dinheiro que vá injetar na economia, é bom para todo mundo”, completa.

Gerente de vendas, Marcelo Carvalho de Campos, afirmou que a loja começou a pesquisa de intenção de compra entre os clientes (Foto: Henrique Kawaminami)
Gerente de vendas, Marcelo Carvalho de Campos, afirmou que a loja começou a pesquisa de intenção de compra entre os clientes (Foto: Henrique Kawaminami)
Segundo o gerente, a população deve usar o valor extra para pagar as contas como água, energia e até com alimentação (Foto: Henrique Kawaminami)
Segundo o gerente, a população deve usar o valor extra para pagar as contas como água, energia e até com alimentação (Foto: Henrique Kawaminami)

Um mês antes da liberação, o gerente de vendas da Romera, localizada na Rua 14 de Julho, Marcelo Carvalho de Campos, adiantou que a loja já começou a pesquisa entre os clientes. “Por enquanto não estamos planejando nenhuma ação para setembro, mas estamos pesquisando a intenção de compra entre os clientes”, disse.

Segundo ele, o valor liberado não chama atenção nem dos clientes, nem dos lojistas. “É um valor muito baixo. Para o varejo em si, sacar R$ 500,00 para gastar em compras vai fazer pouca diferença para o cliente, dependendo do bem que ele quer adquirir”, explicou. Diante do cenário de crise, o gerente acredita que a população vai usar o valor extra para pagar as contas como água, energia e até com alimentação. Apesar de afirmar que o valor é baixo, o gerente tem esperança. “Tomara que movimente”, disse.

O gerente da Ricardo Eletro, Fabio Barbosa, de 40 anos, afirmou que até o momento a empresa não tem nenhum planejamento de campanha ou promoção para contemplar quem vai sacar o FGTS. Ele explicou que essas ações fazem parte de um planejamento nacional da empresa, que enviado para cada região. Barbosa acredita que em setembro a loja faça promoções e que a liberação movimente as vendas.

A subgerente da Passaletti, Mayara Malaquias, de 28 anos apontou que a loja ainda não tem uma programação para setembro e está focada nas campanhas do mês: promoções de inverno e do Dia dos Pais.

Dia dos Pais – Com as ruas do centro de Campo Grande ganhando cara nova, a expectativa da ACICG é do Dia dos Pais movimentado. Segundo o 3° tesoureiro da Associação, Omar Pedro de Andrade Aukar, todas as pesquisas realizadas pela Associação apontam que este ano a data será melhor que no ano passado. Em 2018, de acordo com a associação, o consumidor gastou em média de R$ 92. Para este ano a expectativa é de R$ 104.

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