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Economia

Condenado por crimes fiscais em três estados acaba preso em Dourados

Angela Kempfer | 16/12/2010 17:09

Irineu Devechchi foi processado em MS, MT e MG

Irineu era procurado em 3 estados por sonegação fiscal.
Irineu era procurado em 3 estados por sonegação fiscal.

A Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira)m prendeu na noite de ontem o empresário Irineu Devechchi, 59 anos, que teve prisões preventivas decretadas em dois estados por sonegação fiscal e formação de quadrilha e estava foragido do sistema penal sul-mato-grossense.

O douradense estava foragido da Justiça de Uberlândia (MG) e Cuiabá (MT) e até em Mato Grosso do Sul em 1995, por Crime Contra a Ordem Tributária quando era procurador da empresa Sementes Tropical, que sonegou grande soma de tributos para o Estado.

Irineu já havia sido processado também no Mato Grosso do Sul, em 1995, por Crime Contra a Ordem Tributária, como procurador da empresa Sementes Tropical, uma “sede-fantasma” em Dourados.

Pela Justiça sul-mato-grossense, o empresário chegou a ser condenado e cumpriu parte da pena em regime aberto, junto com a mulher - Lúcia Elizabete Devecchi, o irmão e outros quatro acusados. O MPE contestou, o regime foi alterado para fechado e a pena subiu para 8 anos. Diante da mudança, Devechchi fugiu e voltou a cometer crimes em MG e Cuiabá.

Em Mato Grosso, ele foi acusado de usar notas frias de venda de soja e dar prejuízo ao governo de R$ 6 milhões, em 2005.

Em Minas Gerais, em 2007, além de formação de quadrilha ele teve prisão preventiva decretada por lavagem de dinheiro.

Ele estava envolvido na “Máfia dos Grãos”, quadrilha que atuava há pelo menos cinco anos na comercialização de cereais na região do Triângulo Mineiro.

Em Minas, Devecchi deixou rombo de R$ 250 milhões aos cofres públicos, segundo a promotoria mineira. O esquema envolveria 75 empresas fantasmas. Todos os bens do empresário e contas bancárias dele foram bloqueados.

O envolvimento de Irineu Devecchi com a sonegação de impostos se arrasta há pelo menos onze anos, quando foi condenado por crime contra a ordem tributária e outras fraudes pela Justiça de MS.

O caso tramitou em 1996 na 1ª Vara Criminal de Dourados e envolveu ainda a mulher dele, o irmão Artur Devecchi Filho e outras cinco pessoas, entre elas um agente tributário estadual, acusado de facilitar o esquema.

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