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Economia

CPFL confirma negociações para a aquisição da Enersul

Marta Ferreira | 14/10/2012 09:55
O interventor da Enersul, Jerson Kelman. (Foto: Simão Nogueira)
O interventor da Enersul, Jerson Kelman. (Foto: Simão Nogueira)

Apontada desde o início da crise que atinge a Rede Energia, dona da Enersul, empresa que abastece a maior parte dos municípios de Mato Grosso do Sul, a CPFL Energia confirmou o interesse na compra do grupo, que está sob intervenção da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, segundo o jornal Folha de S.Paulo, informou que a companhia discute com outras empresas uma possível parceria para a aquisição do Grupo Rede.

Ferreira Junior não deu detalhes das negociações, que estão em andamento. Ele confirmou o interesse em cinco das empresas que fazem parte do grupo: a Enersul e as quatro distribuidoras no interior do Estado de São Paulo, a Empresa Elétrica Bragantina, a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema, a Companhia Nacional Energética, e a Caiuá.

Até o fim do mês, o Grupo Rede deve apresentar à Aneel para a. "Nós nos colocamos à disposição para ajudar", disse Ferreira Junior à Folha.

O diretor-geral da Aneel, conforme o jornal paulista, diz que o interesse é q que a negociação envolta toda a holding.

O executivo da CPFL afirma que as parcerias buscadas “são importantes na busca por modicidade tarifária e qualidade dos serviços prestados”. Ele disse que um acordo com agentes no Norte e Nordeste "faz muito mais sentido para ter capacidade de gestão melhor".

Intervenção – Das 9 empresas do Grupo Rede, 8 estão sob intervenção desde o dia 31 de agosto. A decisão da Aneel determinou a intervenção imediata nas empresas Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat), Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), Empresa Energética de Mato Grosso do Sul (Enersul), Empresa Força e Luz do Oeste, Caiuá Distribuidora, Empresa Elétrica Bragantina, Vale do Paranapanema e Companhia Nacional de Energia Elétrica.

Para a empresa de Mato Grosso do Sul foi nomeado o interventor Jerson Kelman, que no dia 12 de setembro confirmou que a venda era uma das possibilidades para resolver a crise.

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