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Economia

Desempenho das indústrias de MS atinge 52,4 pontos no 13º mês positivo

Registro acompanha a percepção de empresários em vários pontos, como o emprego, e é medido pela Federação das Indústrias

Izabela Sanchez | 31/07/2019 09:15
Trabalhadores da construção civil durante expediente em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Trabalhadores da construção civil durante expediente em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Medido pela Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial) atingiu 52,4 pontos em junho, 13º mês em que o índice alcança pontuação considerada positiva pela Federação, acima de 50 pontos. O IGDI acompanha a percepção dos empresários sobre o desempenho das atividades industriais do estado e leva em conta, por exemplo, o emprego.

Ainda assim, segundo a Fiems, o registro apresenta um recuo de 3 pontos percentuais com relação ao mês de maio. “Quanto à atividade, constata-se que em junho a produção ficou estável em 54,2% dos estabelecimentos, contra 58,6% no mês de maio”, comentou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

O que o coordenador explica é que junho registrou queda na participação das empresas com produção estável ou crescente e relativa estabilidade. Além disso, afirma, junho também foi marcado pela queda da participação das empresas que apresentaram expansão, índice de 22,8% que diminuiu para 13,9% do total.

Apesar da piora, enfatiza, a confiança do empresário ainda está em alta. “O empresário industrial de Mato Grosso do Sul segue otimista em relação aos próximos seis meses, com os índices de intenção de investimento e confiança permanecendo em patamares positivos”, disse.

IGDI - Para avaliar a percepção dos empresário cinco variáveis são observadas: emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança. Os cinco itens representam “peso” de 20% para compor o IGDI. Conforme a Fiems, para avaliar a variável emprego, por exemplo, o índice utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados.

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