Dólar fecha estável a R$ 5,32 após semana de decisões sobre juros
Ibovespa avança 0,25% e bate novo recorde, com 145.885 pontos na B3
O dólar fechou praticamente estável nesta sexta-feira (19), cotado a R$ 5,32, com leve alta de 0,03%. O movimento ocorreu após uma semana marcada por decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos. A moeda refletiu a ausência de novos indicadores relevantes no dia.
RESUMO
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Dólar encerra a semana estável em R$ 5,32 após decisões sobre juros no Brasil e nos EUA. A moeda americana teve leve alta de 0,03% nesta sexta-feira (19), refletindo a ausência de novos indicadores econômicos relevantes. Ibovespa renova recorde de fechamento, atingindo 145.885 pontos, com alta de 0,25%. Acumula ganhos de 3,14% no mês e 21,27% no ano. Mercado monitora debate político sobre anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e seu potencial impacto nas eleições de 2026. No cenário internacional, a retomada do diálogo entre os líderes da China e dos EUA ameniza tensões. Banco Central realiza leilões de rolagem de contratos cambiais, injetando liquidez no mercado. Bolsas americanas sobem impulsionadas por expectativas de corte de juros, enquanto bolsas europeias e asiáticas demonstram cautela.
Na B3, o Ibovespa subiu 0,25% e encerrou o pregão em 145.885 pontos, novo recorde de fechamento. No início da tarde, o índice chegou a 146.399 pontos, a maior marca da história. O avanço acumulado do mês é de 3,14%, enquanto no ano a alta já soma 21,27%.
Com o cenário econômico estável, investidores voltaram as atenções à política. O debate sobre o projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, em análise no Congresso, elevou a cautela no mercado. A possível influência da proposta no cenário eleitoral de 2026 entrou no radar financeiro.
No exterior, Donald Trump e Xi Jinping retomaram o diálogo após três meses sem contato direto. A ligação tratou da permanência do TikTok nos Estados Unidos e da redução de barreiras comerciais. O esforço dos dois líderes amenizou parte da tensão entre as maiores economias do mundo.
No Brasil, o Banco Central vendeu US$ 2 bilhões em dois leilões de linha para rolagem de contratos que vencem em outubro. As operações oferecem dólares ao mercado com compromisso de recompra futura. A medida garantiu liquidez e ajudou a reduzir a pressão de alta sobre a moeda americana.
Em Wall Street, os índices avançaram após o primeiro corte de juros do Federal Reserve em 2025. O movimento estimulou papéis de tecnologia e inteligência artificial, puxando o Nasdaq para cima. Na Europa, prevaleceu cautela após decisões de política monetária; na Ásia, houve quedas em Xangai e Tóquio diante da realização de lucros.
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