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Economia

Em busca de formalização e para tirar dúvidas, 1700 pessoas vão à praça

Mariana Castelar | 05/05/2016 16:12
Empreendedores foram até a Praça Ary Coelho para  se formalizarem e tirar dúvidas sobre seu documentação (Foto: Silas Lima)
Empreendedores foram até a Praça Ary Coelho para se formalizarem e tirar dúvidas sobre seu documentação (Foto: Silas Lima)

Dúvidas em como formalizar a documentação do seu negócio e se o ramo de trabalho se encaixa na legislação do MEI (Microempreendedor Individual) são os principais motivos que fizeram 1.700 pessoas irem até a praça Ary Coelho nesta semana. 

Roberta dos Santos, de 35 anos, vende salgados e doces há cerca de quatro anos em seu bairro, mas só em fevereiro decidiu se formalizar através do MEI, mas estava cheia de dúvidas sobre o que fazer após o cadastro.

“Fiz o cadastro pela internet, e pensei que estava tudo certo, mas soube que preciso ver a questão da documentação, a legalização com a vigilância sanitária e informar onde fica meu negócio”.

Já Marcos Aurélio, de 44 anos, que trabalha com instalação de redes de proteção e de mosqueteiro diz que não fez a declaração anual do Imposto de Renda por não saber como fazia e, por conta disso veio buscar orientação. “Acabei não declarando, mas vim me informar como faz para regularizar a situação”.

Orientação - A atendente do Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Nayara Chaves de Oliveira explica que quem vai à Praça Ary Coelho em busca de ajuda, precisa procurar antes de tudo o estande de credenciamento.

“Aqui vemos se ele se encaixa como MEI, e se for já conseguimos dar as primeiras orientações e encaminhar quais palestras ele deve participar. Caso ele não saiba o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), conseguimos descobrir qual é, se ele estiver com o RG e CPF em mãos, além de verificar o que está pendente”.

Marcos Aurélio contou que por dúvida não fez a declaração do Imposto de Renda e veio atrás de uma orientação (Foto: Silas Lima)
Marcos Aurélio contou que por dúvida não fez a declaração do Imposto de Renda e veio atrás de uma orientação (Foto: Silas Lima)

É o caso da Amanda Nantes. Vendendo roupas há cerca de dois anos e meio, ela conta que já assistiu várias palestras, se informou sobre a situação do seu trabalho e que agora decidiu se formalizar. “Desta forma, as compras ficam mais fáceis por ser uma microempreendedora”.

Nayara Chaves também explica que para MEIs que não possuem espaço físico de trabalho, como pipoqueiros, pessoas que vendem roupas, salgados e outros serviços de porta em porta é possível retirar o CNPJ na hora.

Já no estande de atendimento, uma das responsáveis pela organização do evento, Fabiana Monteiro,afirma que os participantes conseguem fazer diversos serviços, entre eles a alteração de cadastro, caso tenham mudado de endereço ou nome e dar baixa no CNPJ.

“Há muitas pessoas que vem aqui e nunca pagou um imposto desde a abertura do MEI, ou simplesmente parou de vender salgado para vender roupa e não atualizou a informação conosco”, explica a consultora do Sebrae.

Na Praça também há bancos oferecendo linhas de crédito, liberação de alvará, além da parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) de oferecer cortes de cabelos gratuitos à população que vai até o local.

Os empreendedores podem ir até amanhã (06), entre as 8h e às 17h, para receber informações sobre formalização, alteração e baixa da empresa, preenchimento da declaração anual e mais. Além disso, haverá palestras que abordará temas como linhas de créditos, mídias sociais, alvará de funcionamento e nota fiscal eletrônica.

O evento também oferece corte de cabelo gratuito para quem passar pela Praça  (Foto: Silas Lima)
O evento também oferece corte de cabelo gratuito para quem passar pela Praça (Foto: Silas Lima)
Até a tarde de hoje, o Sebrae já havia registrado cerca de 1700 atendimentos (Foto: Silas Lima)
Até a tarde de hoje, o Sebrae já havia registrado cerca de 1700 atendimentos (Foto: Silas Lima)
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