Em MS, 136 mil domicílios tem pelo menos uma pessoa com Bolsa Família
Mato Grosso do Sul tem o 6º menor percentual de domicílios com o benefício
Em Mato Grosso do Sul, 136 mil domicílios tinham algum morador que recebia Bolsa Família, no ano passado. Em outras 892 mil residências ninguém recebia. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2024, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
RESUMO
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Em 2012, 10,9% dos domicílios do Estado recebiam benefício do programa. Em 2019, ano que antecedeu a pandemia, essa proporção havia caído para 8,8%. No ano seguinte, com a presença do Auxílio Emergencial, a proporção de domicílios com beneficiários do Bolsa Família caiu para 6,2%, ao passo que os recebedores de outros programas sociais saltaram de 2,7%, em 2019 para 21,4% em 2020.
Em 2022, esse comportamento se intensificou, com o fim do Auxílio Emergencial e a substituição do Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, chegando a 16,9% e superando o patamar de 2012.
Se comparar com outras Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul tem o 6º menor percentual de domicílios com Bolsa Família. O maior percentual é no Maranhão, com 41,3%, e o menor em Santa Catarina, com 4,4%. A média nacional é de 18,7% dos domicílios.
Rendimento – No ano passado, o rendimento médio mensal domiciliar per capita das pessoas de Mato Grosso do Sul que recebiam o Bolsa Família foi de R$ 843, valor inferior ao dos que não recebiam o benefício, que era R$ 2.372.
Nessa diferença, Mato Grosso do Sul ocupa a 6ª posição. Mato Grosso aparece em 1º lugar, com R$ 968, de rendimento médio mensal dos que recebiam o Bolsa Família, seguido por Goiás, com R$ 914. Já o Ceará e Pernambuco aparecem nas últimas colocações, com R$ 597 e R$ 596, respectivamente.
O levantamento mostra ainda que quem recebia o BPC/LOAS (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social) teve rendimento médio de R$ 1.320, contra R$ 2.150 daqueles que não recebiam o benefício.
Já os beneficiários de outros programas sociais alcançaram média de R$ 858, enquanto os que não recebiam nenhum tipo de auxílio social ficaram com rendimento médio de R$ 2.150.
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