Índice de confiança dos empresários da indústria cai pela quarta vez seguida
Foram ouvidos 74 empresários do setor entre os dias 2 e 12 de junho, dos quais 41,9% consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram
Pelo quarto mês seguido, Mato Grosso do Sul teve queda no Índice de Confiança do Empresário Industrial. Segundo a Fiems (Federação das Indústrias do Estado), o resultado alcançou 51,1 pontos em julho. Houve retração de 2,1 pontos em relação a junho e redução de 4,9 pontos na comparação com o mesmo período do ano passado.
Foram ouvidos 74 empresários do setor entre os dias 2 e 12 de junho, dos quais 41,9% consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram nas últimas semanas. Outros 33,8% acreditam que o país estagnou-se e apenas 16,2% observaram alguma melhora.
Para o futuro, 41% estão desacreditados em relação à economia, enquanto outros 33,8% afirmam que ela vai permanecer do jeito que está e somente 16% apostam no crescimento nacional.
Com relação à economia estadual, a maioria dos entrevistados (43,2%) afirmaram que não houve avanços, mas também não enxergaram pioras no cenário. Outros 32,5% disseram que a situação está ruim e 16,2% enxergaram melhora.
Para os próximos meses, 43% acreditam na estagnação, enquanto outros 32,5% acreditam que a situação deva piorar e 16,2% enxergam o futuro de Mato Grosso do Sul com otimismo.
Resultados semelhantes tiveram as avaliações dos empresários com relação às próprias companhias. Enxergaram uma estagnação 41,9%. Outros 28,4% falam em piora e 20,3% em melhora nos negócios.
Para o futuro, a maioria (41,9%) não prevê avanços nem retrações nas finanças. Em contrapartida, 43% apostam em dias melhores e apenas 10,8% estão pessimistas.
A Sondagem da Fiems apontou ainda que 37,9% dos empresários consideraram ruim os resultados financeiros obtidos no período e outros 25,7% consideraram difícil o acesso ao crédito, enquanto 17,6% sequer correram atrás desse tipo de recurso no período.
Com relação à situação financeira geral, 35,1% dos entrevistados a consideraram ruim e 20,3% atribuíram isso ao aumento no preço das matérias-primas.
Outras dificuldades apontadas pelo setor são: elevada carga tributária, falta ou alto custo da matéria prima, dificuldades na logística de transporte, falta de capital de giro, demanda interna insuficiente, competição desleal (informalidade, contrabando e outros), inadimplência dos clientes e falta de financiamento de longo prazo.