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Economia

Inflação oficial sobe 0,87% e carne fica 5,06% mais cara na Capital

Caroline Maldonado | 08/10/2014 09:21
Preço da carne teve a maior alta em Campo Grande e Vitória/ES (Foto: Marcos Ermínio)
Preço da carne teve a maior alta em Campo Grande e Vitória/ES (Foto: Marcos Ermínio)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro subiu 0,87% em Campo Grande. Em julho (-0,25%) e agosto (-0,07%) os índices haviam apresentado queda. Com isso, a alta do custo de vida acumulada no ano fechou em 4,23%. A alta no índice é a quarta maior entre as 13 capitais onde o levantamento foi feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Campo Grande ficou entre as Capitais com maior alta no preço das carnes. O quilo ficou, em média, 5,06% mais caro. Em Vitória (ES) o aumento foi de 6,12%. A menor variação ficou com o Rio de Janeiro, com alta de 1% no preço do quilo. Em todo o país, os preços dos combustíveis, por sua vez, caíram 0,05%, com os valores cobrados pelos litros da gasolina em -0,07% e do etanol em -0,01%.

Nenhuma das cidades pesquisadas teve variação negativa em setembro. A capital de Minas Gerais teve alta de 0,46% no índice. A maior alta no índice foi em Salvador, de 0,99%, seguida de Brasília, com 0,98% e Vitória, com 0,95%.

Nacional -  O índice de preços em setembro aumentou 0,57% no Brasil, bem acima da taxa de 0,25% de agosto e de 0,01% de julho. Desse modo, o acumulado no ano fechou em 4,61% e ficou acima dos 3,79% do mesmo mês de 2013.

Preço do combustível caiu nas capitais brasileiras (Foto Marcelo Victor)
Preço do combustível caiu nas capitais brasileiras (Foto Marcelo Victor)

A maior alta nos preços foi dos itens de alimentação e bebidas, o grupo mais importante na despesa das famílias, com peso de 24,73%, que teve impacto de 0,19 ponto percentual. Os preços dos alimentos voltaram a subir e foram para 0,78%, depois de três meses em queda: junho (-0,11%), julho (-0,15%) e agosto (-0,15%). Nos transportes, a alta foi de 0,63%. Com elevação de 17,85%, as passagens aéreas se apropriaram de 0,07 ponto percentual do IPCA e só foram superadas pelas carnes no ranking dos principais impactos do mês.

Também apresentaram alta no índice na taxa de variação de agosto para setembro os grupos de vestuário (de -0,15% para 0,57%), comunicação (de 0,10% para 0,13%) e despesas pessoais (de 0,09% para 0,39%). No grupo comunicação, o telefone fixo teve alta de 0,24%, em razão do reajuste médio de 1,50% ocorrido nas tarifas de fixo para móvel a partir do dia 31 de agosto. Já para o telefone celular a variação foi de -0,37%.

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