ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Economia

Marcado pela greve dos caminhoneiros, maio teve inflação de 0,21% na Capital

Apesar da alta na gasolina e no diesel, queda no preço do etanol equilibrou o resultado final

Ricardo Campos Jr. | 06/06/2018 13:50
Preço do diesel e da gasolina nesta quarta em Campo Grande: os dois combustíveis ficaram mais caros em maio (Foto: Marina Pacheco)
Preço do diesel e da gasolina nesta quarta em Campo Grande: os dois combustíveis ficaram mais caros em maio (Foto: Marina Pacheco)

Mesmo com o encarecimento dos combustíveis durante a greve dos caminhoneiros, a inflação de maio em Campo Grande fechou em 0,21%, dez pontos percentuais a menos que o índice calculado em abril pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp.

Isso aconteceu porque embora a gasolina tenha ficado 1,40% mais cara e o diesel tenha subido 2,43%, o etanol ficou 5,75% mais barato e ajudou a praticamente anular a interferência do grupo Transportes, do qual todos esses itens fazem parte, no resultado final.

Por outro lado, os grupos Habitação e Alimentação subiram 0,57% e 0,63% respectivamente, puxando o IPC-CG (Índice de Preços ao Consumidor da Capital). Esses resultados podem estar relacionados com a greve dos transportes, que reduziu estoques e ofertas de alguns produtos adquiridos de outros estados.

Ajudaram a segurar a inflação os produtos dos seguimentos de Educação (- 0,39%); Despesas Pessoais (- 0,31%); Saúde (- 0,12%) e Vestuário (-0,44%).

O coordenador do Nepes/Uniderp, Celso Correia de Souza afirma que maio é um período que tradicionalmente tem baixas inflações.

No acumulado de janeiro a maio, a inflação passou para 0,92%. Nesse período destacam-se com altas inflações os grupos: Despesas Pessoais (3,24%), Habitação (2,40%); e Saúde (1,27%). Com deflação, aparece o grupo Transportes, com -1,89% nesse período.

Levando em conta os últimos 12 meses, o IPC-CG fechou em 2,08%, abaixo da meta inflacionária de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). Os grupos com as maiores inflações do período são: Habitação (5,70%), Transportes (5,64%), e Despesas Pessoais (5,02%). A Alimentação permanece com deflação (-4,59%).

Nos siga no Google Notícias