MS vai receber 627 mil pacotes de 5 kg de arroz do Governo Federal
Leilão de 300 mil toneladas será realizado em 6 de junho; produto cheguegará ao consumidor em até 90 dias
Mato Grosso do Sul vai receber 627 mil pacotes de 5 kg de arroz importado, adquiridos pelo Governo Federal. O primeiro leilão para a compra de arroz está marcado para a próxima quinta-feira, 6 de junho. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) publicou o edital para a aquisição inicial de 300 mil toneladas, com previsão de chegada do produto ao consumidor final em até 90 dias após o leilão.
O Governo Federal já concedeu autorização para a importação de até 1 milhão de toneladas e destinou R$ 7,2 bilhões para a medida. A ação faz parte de uma série de determinações do governo para mitigar as consequências sociais e econômicas dos eventos climáticos extremos no estado do Rio Grande do Sul.
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“Obviamente, não vamos trazer todo esse produto de uma vez. Lançamos agora esse edital para 300 mil toneladas, porque queremos equilibrar o mercado. Nós vamos avaliar o comportamento do mercado. Se percebermos que essa medida já equilibrou os preços, o governo vai avaliar se haverá necessidade ou não de um novo leilão”, afirmou o presidente da Conab, João Edegar Pretto.
De acordo com o edital do primeiro leilão, em Mato Grosso do Sul, está prevista a entrega de 3.135.000 quilos de arroz importado, o equivalente a 627 mil pacotes de 5 quilos. O cereal será entregue e armazenado na unidade da Conab, localizada no Núcleo Industrial de Campo Grande, onde será fiscalizado por agentes da companhia.
A portaria estabelece que o produto deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz para consumo, polido, longo fino, tipo 1, safra 2023/2024, e proíbe a aquisição de arroz aromático. O arroz deverá estar acondicionado em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a perfeita visualização do produto.
O arroz importado será destinado à venda em pequenos varejistas, mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e outros estabelecimentos comerciais. O preço tabelado para o consumidor final será de R$ 4 por quilo e o produto será comercializado com a logomarca do Governo Federal.
Segundo o diretor-presidente da Conab, a identificação do governo nas embalagens é necessária para deixar claro que se trata de uma compra excepcional com valor limite de venda. “Estamos investindo dinheiro público, temos que ter todo o zelo necessário. É uma importação momentânea que nós precisamos identificar para o consumidor, porque é dinheiro da população que está sendo investido”, ressaltou Pretto.