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Economia

População de MS paga R$ 643 mi de impostos a mais em três meses

Renata Volpe Haddad | 31/03/2017 09:52
Impostômetro está localizado na rua 15 de Novembro, em frente a praça Ary Coelho. (Foto: Divulgação)
Impostômetro está localizado na rua 15 de Novembro, em frente a praça Ary Coelho. (Foto: Divulgação)

Março acaba hoje (31) e os sul-mato-grossenses encerram o mês pagando R$ 5.560.322.114,13 em impostos, ou seja, R$ 2.072,00 por pessoa, levando em consideração a estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2.682.386 habitantes em Mato Grosso do Sul. O valor representa R$ 643.616.734,88 a mais nos três primeiros meses do ano, se comparado com o mesmo período do ano passado.

O balanço é da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), que utiliza a previsão do Impostômetro, equipamento usado para conscientizar a população sobre o quanto está sendo pago de carga tributária.

Em relação a Campo Grande, a arrecadação também é maior. Os campo-grandenses desembolsarão, até o final de hoje R$ 260.779.585,64. Este valor é R$ 28.252.526,73 superior ao de 2016.

Na arrecadação federal, março encerra com R$ 564.176.718.874,04 pagos aos cofres públicos, R$ 53.843.896.220,64 a mais que os três primeiros meses do ano passado.

Segundo o presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, o aumento comprova mais uma vez que o Brasil está entre os 30 países com a maior carga tributária. “Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, nosso país proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do bem estar da sociedade. Os números mostram que a arrecadação de impostos está desproporcional ao que vem acontecendo no faturamento das empresas, devido ao desaquecimento da economia", avalia.

Polidoro diz ainda que os altos impostos emperram a evolução do setor produtivo e impactam toda a população. “Ela precisa cobrar, de todos os seus representantes, saúde, educação, segurança, transporte e infraestrutura dignos de primeiro mundo, pois os impostos que pagamos correspondem ao mesmo patamar de países desenvolvidos”, finaliza Polidoro.

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