Produção de aves cai em Mato Grosso do Sul e valor dos ovos cresce 36%
Faturamento do setor chegou a R$ 687,4 milhões, impulsionado pela alta nos preços
A produção de aves em Mato Grosso do Sul teve uma leve queda de 0,8% no último ano, passando de 34,3 milhões em 2023 para 34,0 milhões, segundo dados da Pesquisa Pecuária Municipal divulgada nesta quinta-feira (18) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Mesmo com a retração, o estado manteve a 11ª posição no ranking nacional.
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Produção avícola de MS tem leve queda, mas valor dos ovos cresce 36%. O número de aves produzidas no estado caiu 0,8%, totalizando 34 milhões em 2024. Sidrolândia lidera a produção estadual com 7 milhões de aves. Mato Grosso do Sul mantém a 11ª posição nacional na produção de aves, apesar da queda. A produção de ovos cresceu 22,7%, atingindo 114,3 milhões de dúzias. Terenos lidera a produção estadual de ovos, com 31,4 milhões de dúzias. O valor da produção de ovos subiu 36%, chegando a R$ 687,4 milhões.
Sidrolândia se consolidou como o maior polo avícola do estado, com 7,0 milhões de cabeças, alta de 1,4% em relação a 2023, o que coloca o município na 21ª colocação entre os maiores do país. Dourados, Ivinhema, Itaquiraí e Aparecida do Taboado completam a lista dos cinco principais produtores sul-mato-grossenses.
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Já a produção de ovos apresentou forte crescimento: o volume passou de 93,1 milhões de dúzias em 2023 para 114,3 milhões no último ano, aumento de 22,7%. Apesar do avanço, Mato Grosso do Sul segue na 12ª posição entre os estados, em um ranking liderado por São Paulo (1,27 bilhão de dúzias) e Paraná (517,3 milhões).
No cenário interno, Terenos segue líder na produção, com 31,4 milhões de dúzias, embora tenha registrado queda de 2,4% frente ao ano anterior. Ivinhema aparece em segundo lugar, com 25,6 milhões de dúzias, enquanto Nova Andradina teve o maior salto proporcional: de 885 mil dúzias em 2023 para 22,3 milhões no último ano, avanço de mais de 2.400%.
O valor da produção acompanhou a expansão e subiu 36%, passando de R$ 505,3 milhões para R$ 687,4 milhões. O desempenho reflete o bom momento da cadeia produtiva, puxado pela valorização dos preços e pelo aumento da oferta, especialmente em municípios que expandiram fortemente sua participação no setor.
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