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Economia

Supermercado é autuado pela 4° vez em 1 ano por vender produtos vencidos

Procon encontrou itens fora do prazo, impróprios para consumo e com diferença de preços anunciados

Liniker Ribeiro | 04/02/2019 17:25

O Procon MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) autuou o Supermercado Walmart, em Campo Grande, após fiscais identificarem irregularidades em relação a produtos comercializados durante ação na última sexta-feira (1º). Entre os erros, itens com o prazo de validade expirado, impróprios para consumo e com diferença no preço anunciado para o que estava sendo comercializado. Esta foi a quarta vez, em um ano, que a empresa foi autuada.

De acordo com o órgão, todas as irregularidades causam transtornos aos consumidores. Entre os produtos vencidos, haviam 49 unidades de tempero para carnes, 33 pacotes de biscoitos diversos, 17 unidades de cookies além de vários outros como é o caso de castanhas, produtos lácteos iogurtes, arroz integral e refrigerantes.

Entre os produtos com preços diferentes, picanha, contrafilé e cupim bovinos, além de kits de lápis preto, régua escolar e caderno universitário foram listados. “É necessário que o consumidor que encontrar irregularidades denuncie para o Procon poder entrar em ação. Toda reclamação será verificada e, havendo procedência, a fiscalização se dirigirá ao local com objetivo de fazer cessarem os abusos”, afirma o superintendente do Procon, Marcelo Salomão.

Ainda no estabelecimento, foram averiguadas situações em relação à falta de emissão de nota fiscal. Conforme o órgão, os funcionários do local teriam sido instruídos a induzir as pessoas que necessitam do documento a “acessarem o site da receita e o emitirem”. A situação também foi analisada.

Donativos – O Procon também notificou a empresa a prestar esclarecimentos, no prazo de 10 dias, em relação a uma ação de arrecadação de donativos, destinados aos desabrigados pelo rompimento da barreira do Córrego do Feijão, no município de Brumadinho em Minas Gerais, no dia 25 de janeiro findo.

Sob pena de medidas administrativas, o supermercado deve esclarecer a existência ou não de parceria com algum órgão ou empresa pública, bem como, de que maneira é feita a coleta das doações, incluindo a forma de divulgação da campanha, a quantidade arrecadada e, ainda, datas de encaminhamento dos produtos aos responsáveis pelo recebimento.

Até a publicação dessa reportagem, a assessoria de imprensa do supermercado não enviou retorno sobre as irregularidades.

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