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Educação e Tecnologia

Professores da UFMS indicam greve por falta de reajuste salarial há cinco anos

Indicativo não convoca paralisação instantânea, mas é último recurso antes de negociação

Guilherme Correia | 23/03/2022 14:59
Monumento-símbolo da UFMS, na entrada do câmpus campo-grandense da instituição. (Foto: Paulo Francis)
Monumento-símbolo da UFMS, na entrada do câmpus campo-grandense da instituição. (Foto: Paulo Francis)

Nesta quarta-feira (23), professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) indicaram paralisação em suas atividades, por haver falta de reajuste salarial aos servidores federais, desde 2017.

De acordo com a ADUFMS (Associação dos Docentes da UFMS), o indicativo teve início deflagrado pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), que havia previsto indicar a manifestação nacional, caso não houvesse negociação por parte do governo federal até esta data.

A associação dos servidores sul-mato-grossenses já tinha decidido adesão, durante a última assembleia geral do sindicato, em 22 de fevereiro.

Segundo lideranças do movimento, a reivindicação é de reajuste salarial de 19,99% - índice que diz respeito às perdas salariais ocorridas de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, conforme o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fornecido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Vale lembrar que esta ação não convoca paralisação instantânea, mas é o último recurso para negociação salarial e serve para comunicar a comunidade que, a partir deste momento, pode haver uma paralisação geral.

Professores que fazem parte da adesão não paralisam atividades, mas passam a ter uma data mínima para que a greve se inicie.

A reportagem questionou a UFMS, por meio da assessoria de imprensa, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta notícia.

Negociações - Segundo calendário do Fonasefe, houve mobilização no País em 16 de março, com ato unificado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Antes disso, em 8 de fevereiro, havia sido protocolado ofício com o Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado), encaminhado ao Ministério da Economia.

No começo do ano, em 18 de janeiro, documento com diversos pedidos foi enviado à pasta. De acordo com as lideranças sindicais, ambos não tiveram êxito, já que o ente federal alega faltar verba.

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