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Maioria dos leitores diz não ter dinheiro guardado para imprevistos

Conforme enquete do Campo Grande News, 62% relataram não possuir alguma reserva

Por Raíssa Rojas | 11/11/2025 07:51
Maioria dos leitores diz não ter dinheiro guardado para imprevistos
Imagem ilustrativa de notas de dinheiro (Foto: Marcos Santos/Fotos Públicas)

A maioria dos leitores, 62%, diz não ter dinheiro guardado para imprevistos, enquanto 37% relatar ter algum valor reservado caso aconteça alguma coisa, aponta a enquete do Campo Grande News de ontem (10). Mesmo com diversas estratégias pela internet de como economizar dinheiro, os leitores encontram dificuldades de equilibrar as contas e ainda se precaver.

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A maioria dos leitores do Campo Grande News, cerca de 62%, não possui reservas financeiras para emergências, conforme revelou enquete realizada pelo portal. O cenário preocupante persiste mesmo com a ampla disponibilidade de dicas de economia na internet. O custo de vida em Campo Grande pressiona o orçamento das famílias. A cidade registrou o maior aumento da cesta básica entre as capitais em setembro, chegando a R$ 795,64, segundo o Dieese. Com salário mínimo atual de R$ 1.518, previsto para R$ 1.631 em 2026, os moradores enfrentam dificuldades para manter reservas financeiras.

De acordo com a estimativa do site Expatistan, o custo mensal para uma única pessoa é de R$ 5.470. Os preços variam muito de acordo com o bairro e o estilo de vida. Os valores são baseados em 47 preços inseridos por 11 pessoas diferentes.

O valor do salário mínimo, muitas vezes, é considerado insuficiente para sustentar uma residência e uma família e, ainda assim, ser capaz de manter uma reserva para eventuais imprevistos.

Houve um aumento do piso de R$ 106 em relação ao ano passado, ajustando o valor para R$ 1.518, com previsão de aumento pelo governo federal, passando para R$ 1.631, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária de 2026.

Em enquetes anteriores, os leitores já se queixaram do peso das contas no bolso do campo-grandense. Mesmo com os números oficiais indicando um leve alívio, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) registrou deflação de -0,28% em setembro. Contudo, Campo Grande apresentou a maior alta da cesta básica entre as capitais brasileiras no mesmo período, com aumento de 3,6%, alcançando R$ 795,64, segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

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