Natureza e área verde fazem Campo Grande ser a 2ª melhor capital para viver
Segundo maioria dos leitores, contato com a natureza e áreas verdes justificam a posição da cidade no ranking
O Índice de Progresso Social, elaborado pelo Instituto Imazon, revelou as melhores capitais brasileiras para se viver. Campo Grande aparece em 2º lugar, atrás apenas de Curitiba (PR). O Campo Grande News quis saber: para você, o que faz da capital sul-mato-grossense a segunda melhor para se viver?
RESUMO
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Campo Grande ocupa o segundo lugar no ranking das melhores capitais do Brasil para se viver, segundo o Índice de Progresso Social (IPS) do Instituto Imazon, ficando atrás apenas de Curitiba. A pesquisa considera 57 indicadores sociais e ambientais, como direitos individuais, saúde, educação, segurança, saneamento básico e qualidade ambiental. Para os moradores, o contato com a natureza e as áreas verdes, além da qualidade de vida e tranquilidade, são os principais atrativos da cidade. Apesar da boa colocação, moradores apontam problemas como buracos nas ruas, falta de estrutura em postos de saúde e hospitais, escassez de opções de lazer, calor intenso, transporte público deficitário, altos impostos e segurança pública precária. Completam o top 5 do ranking Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. Goiânia e Cuiabá, também do Centro-Oeste, figuram entre as dez melhores, ocupando a 6ª e 10ª posições, respectivamente.
Entre as opções da enquete, o contato com a natureza e as áreas verdes se destaca, com 48% dos votos. Em seguida, com pequena diferença, vêm qualidade de vida e tranquilidade, com 44%. O custo de vida acessível parece não refletir a percepção da maioria, com apenas 8% das respostas.
Para Maria Clara Alves Foss, o resultado faz sentido. “Um clima agradável, vários pontos turísticos, gastronomia incrível e uma noite animada: música ao vivo, lugares simples, casa de dança… Amo Campo Grande!”, diz.
Sonia Barcela Ferreira ainda compara a capital com o clima hospitaleiro do interior: “Eu digo que, apesar de ser capital, as pessoas são hospitaleiras e acolhedoras. Me sinto segura e protegida.”
Apesar do destaque positivo, nem tudo agrada aos moradores. Comentários da enquete mostram insatisfação com problemas urbanos.
“A cidade está cheia de buracos, postos de saúde e hospitais sem estrutura. Lazer quase não tem, o calor é insuportável, os ônibus são uma vergonha, os impostos são caros e a segurança, péssima”, afirma Eliane Simão.
Joel Natalino, inclusive, brinca com o resultado: “Os buracos no asfalto me fascinam, o cheiro do lixo na chegada da cidade me enlouquece e essas avenidas escuras me encantam!”, ironiza.
Outro leitor, Deliv Samuel Lucas, chama atenção para os problemas dos bairros mais afastados. “Pesquisa feita em condomínio de luxo vale? Porque a Campo Grande real está bem fora dessa realidade de pesquisa.”
O ranking considera 57 indicadores sociais e ambientais, divididos em três grupos:
Oportunidades: direitos individuais, liberdades de escolha, inclusão social e acesso ao ensino superior;
Necessidades humanas básicas: nutrição e cuidados médicos, água e saneamento, moradia e segurança pessoal;
Fundamentos do bem-estar: acesso ao conhecimento, informação e comunicação, saúde, bem-estar e qualidade ambiental.
Além de Curitiba e Campo Grande, completam o top 5: Brasília (DF), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Outras capitais do Centro-Oeste também estão entre as dez melhores: Goiânia (GO), em 6º lugar e Cuiabá (MT), em 10º.
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