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Enquetes

Novo lockdown em Campo Grande divide opiniões, e 53% é contra a medida

Enquete feita no início de dezembro teve resultado diferente, mesmo que menos mortes e casos fossem registrados à época

Guilherme Correia | 18/01/2021 08:00
Rua na região central de Campo Grande com baixo movimento (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Rua na região central de Campo Grande com baixo movimento (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Campo Grande registrou as maiores médias móveis de casos e mortos pela covid-19 em janeiro. Isso significa que o vírus tem seus dias mais críticos neste mês, matando quase 8 pacientes e infectando 282 pessoas na Capital diariamente. Com os altos índices, surge uma pergunta: a adoção de um lockdown seria ideal para controlar a doença?

Para saber como os leitores do Campo Grande News encaram essa ideia, a enquete - que se encerrou hoje - queria saber: "Com os casos de covid em alta, você apoia a adoção de lockdown em Campo Grande?". Maioria (53%) disse não apoiar, enquanto os demais 47% disseram que sim.
O resultado é diferente de enquete feita no início de dezembro, quando 52% de quem votou dizia apoiar a medida. Na época, havia menos mortes e infecções em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul.

É quase unanimidade entre infectologistas e demais profissionais e pesquisadores de saúde, que o isolamento social é a medida mais eficaz contra a disseminação do coronavírus. Sem circulação, não há contato, e portanto não há infecção. "Sim, só assim esse povo sossega o facho em casa", diz uma leitora.

Outra leitora relata o sofrimento de como é ter pegado a covid-19 mesmo tomando cuidados de prevenção, e atribui isso a quem não respeitou as medidas de quarentena. "O povo que gosta de rolê não vai gostar dessa ideia porque eles não sabem como é pegar essa doença sem nem sair de casa, somente pela irresponsabilidade dos outros sem poder nem cuidar direito de um filho", diz.

Apesar disso, algumas instituições e parte da população defendem que os prejuízos financeiros decorrentes dessa restrição seriam mais prejudiciais a sociedade: "Não apoio, quem vai pagar as minhas contas e colocar comida aqui dentro de casa?", questiona uma leitora.

"O que adianta prejudicar os comerciantes, o pessoal que acorda cedo para ir colocar o pão de cada dia na mesa, se que não é o comércio em si que está espalhado covid e sim as festinhas que não são fiscalizadas, pois não tem efetivo para fiscalizar. O que tem que acabar são as festas que ninguém se cuida", defende uma leitora.
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