Para leitores, dirigir sob efeito de álcool é atitude mais perigosa no trânsito
Entre janeiro e abril de 2025 ocorreram 17 mortes no trânsito em Campo Grande
A enquete de segunda-feira (5) do Campo Grande News apontou que dirigir sob efeito de álcool é a atitude considerada mais perigosa no trânsito. É o que disseram 66%. Outros leitores se dividiram entre "Usar o celular enquanto dirige" e "Excesso de velocidade", com 17% cada.
RESUMO
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Leitores apontam álcool como principal perigo no trânsito. Pesquisa do Campo Grande News revela que 66% dos participantes consideram dirigir alcoolizado a atitude mais perigosa no trânsito, seguida pelo uso do celular e excesso de velocidade, com 17% cada. Dados de pesquisa em 27 cidades, incluindo Campo Grande, mostram que 5,9% admitem dirigir após beber, sendo 10,1% homens e 2,2% mulheres. Em Campo Grande, entre janeiro e abril de 2025, foram registradas 17 mortes no trânsito, segundo a Agetran. Leitores relatam infrações frequentes como ultrapassagens perigosas, desrespeito a sinais de trânsito e uso de celular ao volante. No Brasil, mais de 6,5 milhões de infrações foram registradas em rodovias federais, com excesso de velocidade representando 90% dos casos. Ultrapassagem em faixa contínua soma mais de 228 mil ocorrências.
Em um levantamento realizado em 27 cidades brasileiras, incluindo Campo Grande, 5,9% dos entrevistados admitiram conduzir veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica. O dado é ainda mais alarmante quando se observa o recorte por gênero: 10,1% dos homens afirmaram dirigir alcoolizados, contra 2,2% das mulheres.
Além disso, esse comportamento tende a diminuir com a idade, especialmente a partir dos 45 anos, mas cresce conforme aumenta o nível de escolaridade, mesmo entre indivíduos com maior acesso à informação.
Entre janeiro e abril de 2025 ocorreram 17 mortes no trânsito em Capital, de acordo com os dados da Agetran.
A leitora Fran Andrade destacou práticas comuns e perigosas como dirigir alcoolizado, fazer ultrapassagens indevidas nas rodovias e desrespeitar sinais de trânsito nas cidades. "Dirigir alcoolizado, nas rodovias fazer ultrapassagens perigosas e não respeitas as regras de trânsito dentro da cidade: semáforos, velocidade e a famosa pressa", comentou.
Já Andreia Souza enfatizou a frequência com que motoristas invadem vias sem respeitar placas de “pare”, utilizam o celular ao volante e conduzem embriagados como se fosse algo banal. Ambas as opiniões revelam um cotidiano marcado por infrações graves que colocam a vida de todos em risco. "Celular nem se conta, chegam a andar devagar na via mas não sabem encostar, álcool nem deveria estar no volante né, mas vejo sim sempre um dirigindo e bebendo", relatou nas redes.
O país já ultrapassou a marca de 6,5 milhões de infrações registradas nas rodovias federais. O excesso de velocidade lidera com folga, representando quase 90% das autuações: foram mais de 5,5 milhões de motoristas flagrados dirigindo até 20% acima do limite, e quase um milhão entre 20% e 50% acima da velocidade permitida. A ultrapassagem em faixa contínua, outra infração extremamente perigosa, aparece com mais de 228 mil ocorrências, conforme os dados do Anuário Estatístico da PRF de 2024.
O uso de celular ao volante, citado por muitos como uma das atitudes mais perigosas, é classificado como infração gravíssima pelo artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro. Assim como dirigir sob efeito de álcool, esse comportamento demonstra descuido com a própria segurança e com a dos demais. A negligência no trânsito continua sendo um dos principais fatores de risco nas vias urbanas e rodoviárias do país.
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