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Esportes

Escolas fazem pausa para alunos engrossarem torcida pela “bola entrar”

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 22/06/2018 09:43
Mãos na cabeça e desespero das crianças que não puderam ainda comemorar um gol (Foto: Marina Pacheco)
Mãos na cabeça e desespero das crianças que não puderam ainda comemorar um gol (Foto: Marina Pacheco)

Escolas da rede privada de Campo Grande que optaram por não dispensarem os alunos do período matutino, não deixaram de engrossar o coro de torcedores contra a seleção da Costa Rica que com a defesa fechada, não deixa a bola que sai dos pés dos jogadores brasileiros entrar no gol. O Brasil teve dezenas chances de gol, mas ficou no 0 a 0 até os 41 minutos do segundo tempo.

Na escola Máxima, os alunos assistiram ao primeiro tempo de aula e vão assistir aos 2 últimos. “Decidimos não dispensar porque os pais têm de trabalhar, atrapalha a rotina da família”, afirma a diretora Cleuse Marlei Caudes.

Um telão foi instalado no pátio para os alunos do 6º ao 9º ano e televisões nas salas de aula da educação infantil e os estudantes do 2º ao 5º ano do ensino fundamental.

“Cantaram o hino nacional junto com os jogadores. Foi emocionante”, continua Cleuse.
A diretora afirma ainda que o momento será eternizado. “Este é um momento inesquecível para eles. Vão se lembrar que assistiram a Copa na escola”.

Arthur Kichel, alunos de 11 anos da 6º série, estava otimista até o finzinho do jogo. “Gosto muito do Felipe Coutinho e do Marcelo. Os únicos que brigam mesmo e fazem gol. Neymar não está bem não. Mas, acho que ainda dá para fazer 1 a 0”, disse à reportagem com toda a propriedade de um comentarista de futebol.

No Colégio Dom Bosco, 600 alunos, professores e funcionários das coordenações e direções foram para o teatro e não economizaram no verde e amarelo.

O auxiliar de coordenação, Weslley Gonçalves, de 20 anos, estava otimista. “Que bom que a escola parou, gosto muito de futebol. Esse jogo está de parar o coração. Temos muitas chances de gol. Pelo menos o Brasil está melhor do que no primeiro jogo, só falta o gol”.

Escolas da rede pública de ensino dispensaram os estudantes do matutino.

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