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Jogo Aberto

Campanha, finalmente, ganha as ruas e os carros

Marta Ferreira | 13/10/2014 06:00

Vem pra rua – Depois de um primeiro turno em que apenas os incômodos cavaletes pareciam dar o ar de campanha na rua, o segundo turno com disputa apertada nas eleições, tanto presidencial quanto para o governo, acordou candidatos e militantes. Até bandeiraço, que não se viu no primeiro turno, foi possível ver neste fim de semana em Campo Grande.

No trânsito – A campanha também ganhou os carros. Neste segundo turno, é possível ver muito mais adesivos em veículos, com o apoio aos candidatos que estão na disputa. Coincidentemente, se repete no País e no Estado a polarização entre PT e PSDB, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, para presidência, e Delcídio do Amaral contra Reinaldo Azambuja, para o governo.

Sola de sapato – Os candidatos também estão enfrentando o calorão e o tempo seco para atrair votos. Delcídio do Amaral, neste domingo, teve dificuldades para deixar a quermesse em celebração a Nossa Senhora Aparecida. A todo momento era parado e precisou de três tentativas, ao menos, para deixar o espaço. Da mesma forma, Reinaldo Azambuja, que fez adesivagem no Centro, foi bastante assediado para fotos, abraçoes e até beijos.

Guerra da fé - A Igreja Universal do Reino de Deus em Três Lagoas tenta reverter, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, condenação ao pagamento de R$ 60 mil de indenização a um ex-ministro evangélico, que foi à Justiça alegando que, em pleno culto, foi difamado, sob a acusação de ter mantido um caso extra-conjugal.

O caso – O fato, segundo o processo, ocorreu em 2007, quando o autor da ação deixou a denominação religiosa e passou a atuar em outra igreja, e a condenação que está sendo contestada agora é do ano passado. Segundo ele, o representante maior da igreja à época, incomodado com o fato de estar atraindo fieis, iniciou uma campanha contra, com direito a testemunho público de uma mulher que disse ter tido um caso com ele.

Menos – O ex-ministro evangélico da Universal havia pedido uma indenização de 200 salários mínimos, hoje equivalente a R$ 144 mil, o que o juiz de primeiro grau considerou um valor alto. Mesmo entendendo que houve dano moral, o magistrado definiu a indenização em R$ 60 mil. A Igreja e o representante acusados recorreram e o caso está sob análise do Tribunal de Justiça.

Música e saúde - A abertura do Centro Pediátrico Municipal, ontem cedo, em Campo Grande, teve trilha sonora ao som de violino. Enquanto a fita de inauguração era cortada, um músico tocava músicas clássicas conhecidas do grande público.

Otimista – O prefeito, dessa vez, não mostrou seus dotes musicais. Ele fez apenas uma espécie de pregação, desejando que as crianças que procurarem a unidade sejam atendidas com “carinho e amor”. “Os médicos vão atender sorrindo”, discursou o prefeito.

Homenagem – Enquanto as instalações eram apresentadas, a primeira-dama Andrea Olarte explicou que a pintura de uma criança negra em uma das salas é dedicada a sua assessora, Nélcia Rita.

Retorno – Há três meses, o delegado de Polícia Civil Roberto Faria voltou à ativa, depois de passar um período aposentado por invalidez. A volta ao trabalho foi logo com uma delegacia “pedreira”: ele foi designado para Coronel Sapucaia, na fronteira com o Paraguai, região considerada um dos quartéis-general do tráfico de drogas.

(Colaborou Kleber Clajus, Caroline Maldonado e Viviane Oliveira)

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