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Delegado perde eleição, mas ganha cargo na Polícia

Leonardo Rocha e Marta Ferreira | 11/12/2020 06:00
Delegado Wellington durante campanha para retornar à Câmara. (Foto: Facebook)
Delegado Wellington durante campanha para retornar à Câmara. (Foto: Facebook)

Consolação – O delegado de Polícia Civil Wellington de Oliveira não se reelegeu vereador em Campo Grande pelo PSDB, ficou só na suplência, mas ganhou um cargo. Foi nomeado esta semana para ouvidor da Polícia Civil.

Planos – A apuração da coluna mostra que Wellington quer mesmo é preparar para terreno para disputar o cargo de deputado estadual. Em suas redes sociais, ele tem publicado conversas com eleitores e, no meio delas, já surgiu a sugestão para tentar vaga na Assembleia Legislativa em 2022.

Disfarça  O presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB), reeleito para a função nesta quinta-feira, usou a estratégia de jogadores de futebol para que ninguém fizesse leitura labial de suas conversas durante transmissão ao vivo da sessão. Ao atender o celular, tratou de cobrir a boca com a mão.

Chefe – O deputado estadual Renan Contar (PSL) faz questão de estampar seu apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) durante a participação on-line nas sessões da Assembleia Legislativa. É o único que usa um “fundo de dela”, no qual predominam as cores verde e amarelo e uma foto do presidente.

Ao natural –  João Henrique Catan (PL) na sessão de ontem apareceu em um cenário mais bucólico. Estava num local aberto, com bastante sol iluminando a cena.

Blocos - Na eleição da mesa diretora foram trocadas várias "farpas" entre integrantes do blocos políticos, por acordos feitos no último pleito e que não teriam sido cumpridos agora. Evander Vendramini (PP) citou que o combinado do antigo "G-10" era trocar os indicados para mesa, o que não ocorreu.

Chapa - Os deputados Herculano Borges (SD) e Neno Razuk (PTB), que continuam na mesa diretora, até lembraram e concordaram com o acordo antigo, mas ressaltaram que nesta eleição foi apresentado a eles uma chapa fechada, e que continuava com seus respectivos nomes. "Foi a proposta que me fizeram e aceitei fazer parte da chapa", explicou Herculano.

Mudanças - O antigo "G-10" deve ter várias mudanças para 2021. Muitos integrantes já avisaram que vão deixar o bloco político, justamente, por "falta de espaço" político. O bloco foi montado em 2018, logo após a eleição, para fazer um grupo dos deputados novatos, que juntos iriam buscar mais espaço dentro da Assembleia. Eles inclusive continuam com três cargos na mesa diretora.

Cadê a boca de urna? - O deputado Marçal Filho (PSDB) observou que apenas três dos sete componentes da mesa pediram seu voto para continuarem nos cargos. "Quando comecei na política, me ensinaram que você só consegue os votos quando pede, aqui só me ligaram o Paulo Corrêa (PSDB), Eduardo Rocha (MDB) e Zé Teixeira (DEM), os outros não".

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