Do preço da gasolina ao celular sem sinal, deputados cobram explicação
Atrasado - A deputada estadual Gleice Jane (PT) protocolou pedido de informações sobre a situação das promoções e progressões funcionais dos profissionais da Rede Estadual de Educação referentes ao ano de 2025. No documento, a parlamentar questiona quando serão publicadas as medidas, se haverá pagamento retroativo e quais são os motivos do atraso na publicação dos atos.
Mais cobrança - E os pedidos de informações não param por aí. O deputado Júnior Mochi (MDB) apresentou requerimento cobrando a retomada do Curso de Formação de Cabos e Sargentos, parado há mais de quatro anos; e a revisão do Quadro e Distribuição do Efetivo para ampliar a eficiência das corporações. A solicitação atende demanda encaminhada pela associação que representa policiais, bombeiros militares e pensionistas.
Fora do ar - Júnior Moch também está cobrando a Anatel. Enviou um pedido formal para que o órgão adote medidas de apuração, fiscalização e correção das falhas recorrentes no serviço de telefonia móvel em Mato Grosso do Sul. Segundo o parlamentar, a instabilidade generalizada do sinal e o aumento das reclamações recebidas pela Assembleia Legislativa mostram que o problema tem afetado usuários em diversas regiões do Estado.
Gasosa - Já o deputado Pedro Kemp (PT) pediu que o Procon-MS intensifique a fiscalização nos postos de combustível de Campo Grande, após a Petrobras anunciar uma redução de R$ 0,14 no preço da gasolina que, segundo ele, não foi repassada aos consumidores. Dados da ANP mostram que, em vez de cair, o preço médio da gasolina até aumentou, o que pode indicar prática abusiva e desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. Cobrança igual já foi feita este ano pelo colega petista de Kemp, o deputado Zeca do PT.
PIX e afins - Kemp também chama atenção para a diferença de até R$ 0,30 entre os valores cobrados conforme a forma de pagamento, dinheiro, débito, pix ou crédito, o que pesa ainda mais no orçamento das famílias. Ele solicita que o Procon faça monitoramento, auditorias e aplique sanções aos postos que não repassarem a redução ou praticarem preços incompatíveis com o mercado.
Resposta efetiva - Mochi destaca que a precariedade do serviço prejudica tanto atividades pessoais quanto profissionais, além de comprometer a segurança em situações que dependem de comunicação rápida. O deputado cobra da agência reguladora uma resposta efetiva e ações que garantam melhor qualidade, cobertura e continuidade da telefonia móvel para a população sul-mato-grossense.
Clima na escola - A Assembleia Legislativa recebeu o projeto que cria a Política Estadual “Alerta Clima na Escola”, iniciativa que busca envolver a comunidade escolar no enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas. A proposta institui o Mapa Colaborativo de Riscos e Soluções Climáticas, ferramenta que reunirá informações enviadas por alunos, professores e gestores sobre situações de risco, vulnerabilidades e possíveis ações de prevenção.
Cemitério polêmico - A Câmara de Naviraí aprovou o Projeto de Lei 28/2025, que proíbe a inauguração de obras inacabadas, após críticas de vereadores a práticas recorrentes no município, como a abertura do cemitério municipal sem estar finalizado ou licenciado. Proposta por Daniel Moretto (PL) e Giovana Silvério (PSD), a medida busca evitar “enganação” e aumentar a responsabilidade na gestão pública.
Réveillon turbinado - A prefeita de Bodoquena, Maria Girleide Rovari (MDB), pediu ajuda ao governador Eduardo Riedel (PP) para turbinar a festa de Réveillon e foi atendida 10 dias depois. O Estado vai pagar R$ 40 mil à dupla Fred e Victor para o show a festa " Luzes de Bodoquena". A apresentação será no dia 31 de dezembro de 2025, às 20h, na Praça Central, com 1h30 de duração.
Caindo na real - Para começar o trabalho com choque de realidade, os novos Promotores de Justiça Substitutos do Ministério Público visitaram a Casa da Criança Peniel, em Campo Grande, para conhecer de perto como funciona a rede de proteção a crianças e adolescentes. Acompanhados por dois promotores experientes, eles puderam ver a estrutura do abrigo, conversar com a equipe, entender os principais desafios, como falta de dinheiro e pessoal.


