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Enquanto uns curtem na praia, vereador rala no mato

Por Danielly Escher e Gabriela Couto | 12/01/2024 06:00
Carlão vestido a caráter para a lida na zona rural.
Carlão vestido a caráter para a lida na zona rural.

No mato - Durante o recesso foi possível ver que a maioria dos políticos de Mato Grosso do Sul aproveitaram para ir para praia, mas também há aqueles que gostam de mato. O presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, se embrenhou na missão de arrumar um cano estourado na chácara. Quem vê ele no comando da Casa de Leis, não imagina que ele usou o tempo de descanso para trabalhar na zona rural. "Esse é o recesso", comentou.

Pedidos para 2024 - O delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel de Oliveira Filho, quer mais investigadores e escrivães em Mato Grosso do Sul. O pedido de abertura de concurso foi feito à secretária de Administração, Ana Carolina Nardes, em reunião nesta quinta-feira (11). A lista ainda incluiu a contratação de servidores administrativos e pagamento do retroativo da promoção de 2023.

Para não desviar atenção - Segundo o delegado-geral, a atuação desses profissionais é essencial para garantir o bom funcionamento das atividades burocráticas, que são o suporte para quem sai a campo, "permitindo que os policiais concentrem os esforços nas investigações e no combate à criminalidade".

Quando cai na conta? - Sobre o pagamento do retroativo foi dito que é preciso aguardar o fechamento dos cálculos dos valores que estão sendo feitos pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Para fevereiro os salários já estarão atualizados conforme as novas classes dos policiais. Ao fim do encontro, a secretária Ana Carolina Nardes reforçou o "compromisso de atuação célere para que as demandas apresentadas possam se concretizar".

Na onda das retrospectivas - Uma enxurrada de assuntos "requentados" tomou conta das redes sociais de políticos nas últimas semanas. Como forma de manter as redes ativas e curtir um período de descanso, vários parlamentares apelaram para uma programação de notícias programadas.

Tirando da gaveta - A senadora Soraya Thronicke (Podemos) relembrou um Projeto de Lei apresentado em 2021 que autoriza a venda e o porte de sprays de pimenta e armas de eletrochoque para defesa pessoal aqui no Brasil. Parada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde 18 de agosto de 2021, a proposta está "aguardando designação do relator". Será que a tramitação "desencanta" em 2024?

FPM no banco - As 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul receberam na quarta-feira (10) o primeiro repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) de 2024. Ao todo foram destinados cerca de R$ 85,6 milhões. O valor para todo País foi de  R$ 5.896.824.608,92, já descontado os 20% da retenção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

Sem coeficientes - Apesar de já ter repassado o recurso aos municípios, a CNM (Confederação Nacional dos Municípios) ainda não divulgou os valores e o coeficientes utilizados. Os dados serão divulgados nos próximos dez dias. A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) afirma que Campo Grande recebeu cerca de R$ 8,2 milhões e Dourados R$ 4,2 milhões.

Só Mundo Novo - Sem divulgar valores, a CNM usou exemplo sul-mato-grossense na explicação do aumento de 9,69% em relação ao primeiro decêndio de janeiro de 2023. Conforme a assessoria de imprensa da confederação, a cidade localizada a 463 km de Campo Grande, manteve seu coeficiente de 1,2. No entanto, o valor que será reduzido de outros Municípios no Estado somará 0,26, quantia que deverá ser redistribuída de acordo com a proporção do coeficiente do FPM que essas cidades possuem. Com isso, o coeficiente de Mundo Novo será 1,204274.

Ameaça de greve - Os mesmos policiais penais federais que trabalharam intensamente em operação altamente sigilosa para desarticular a cúpula do Comando Vermelho custodiada em penitenciárias de segurança máxima, nos bastidores, articulam fazer greve. A categoria está insatisfeita com o tratamento dado pelo governo federal à carreira, não regulamentada. Servidor que conversou com a coluna, sob a condição de anonimato, diz que ele e colegas estão indignados porque “arriscam suas vidas custodiando e movimentando os presos mais perigosos do país, como esse rodízio da liderança do Comando Vermelho”, mas não recebem em troca a valorização exigida.

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