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Jogo Aberto

Ex-prefeito quer meio milhão em salários “retidos”

Humberto Marques e Leonardo Rocha | 10/06/2019 06:00

Atrasados – Derrubado do cargo de vice-prefeito de Campo Grande pela Justiça, em meio às acusações da Operação Coffee Break que lhe renderam afastamento e até prisão, Gilmar Olarte tenta, também via judicial, receber quase meio milhão de reais em salários entre o período que foi afastado até a data de sua renúncia ao cargo, em setembro de 2016.

Bloqueado – Em ação na 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital, Olarte diz que foi afastado em 20 de agosto de 2015, cinco dias antes de o Judiciário reconduzir Alcides Bernal (Progressistas) ao cargo. A partir daí, disse que deixou de receber as “verbas alimentares” devidas, seja como prefeito ou vice, medida que não havia sido decretada pela Justiça.

Gratuidade – Olarte alega ter a receber os subsídios de 1º de agosto de 2015, último mês em que permaneceu no cargo, até 8 de setembro de 2016. Em valores corrigidos, o montante solicitado supera os R$ 527 mil. O ex-prefeito também apresentou pedido para ser contemplado com a Justiça gratuita para tramitação do pedido, que deverá ser comprovado.

Correção – O Tribunal de Justiça do Estado prevê dias de trabalho dobrado, para dar conta de algumas centenas de ações envolvendo os expurgos inflacionários de cadernetas de poupança, autorizados pelo Supremo Tribunal Federal a partir sobre o Plano Collor II. Relação publicada no Diário Oficial do Judiciário desta segunda-feira (10) prevê datas, horários e locais para a discussão de acordos, que só serão formalizados na presença dos advogados.

Liberado – Mudança no Estatuto da Criança e do Adolescente baixada neste ano, permitindo reeleição ilimitada aos conselheiros tutelares, têm dado trabalho ao Ministério Público em MS. Promotores de diferentes comarcas têm expedido recomendações às prefeituras que organizam eleição para o órgão para que autorizem candidatos nessa situação.

Stand by – Jamilson Name afirma que “por enquanto” segue no PDT, em que pese sua insatisfação no partido após declarar que seu interesse em candidaturas à Prefeitura da Capital e da Câmara dos Deputados não foi bem recebido. Ele pretende correr até a direção nacional da legenda para relatar, pessoalmente, sobre a situação de desconforto que afirma enfrentar.

Só elogios – Presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB) disse esperar “uma boa relação e parceria” com a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul durante a gestão de Fábio Rogério Rombi da Silva, que assumiu o posto de defensor-geral na sexta-feira (7). Com elogios ao trabalho da DPE, Corrêa desejou “continuar com as ações conjuntas” com a instituição.

De antes – A declaração de Corrêa não foi por acaso: ele lembra que já manteve atuação lado ao lado de Rombi da Silva, quando moradores do Arnaldo Estêvão de Figueiredo, em Campo Grande, alegaram serem alvos de cobranças indevidas nas prestações das casas. Conforme o deputado, como resultado do esforço em 2006, foi ajuizada uma ação civil “que resolveu um caso que envolvia 1.049 famílias do Estado”.

Depressão – Marçal Filho (PSDB) tenta emplacar na Assembleia proposta que inclui no calendário do Estado uma campanha de prevenção e combate à depressão. O deputado cita dado da Organização Mundial de Saúde, de que a doença psiquiátrica já atinge 300 milhões de pessoas. “Ela afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite e de ânimo, e pessimismo”.

Evangélicos – A Câmara de Campo Grande realiza às 19h de hoje sessão solene em alusão ao Dia Municipal do Pastor Evangélico, ocasião em que serão entregues medalhas legislativas a 28 lideranças do segmento –que, anote-se, faz-se presente na Casa de Leis por meio de, pelo menos, quatro vereadores que são declaradamente ligados a igrejas evangélicas.

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