ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 32º

Jogo Aberto

Governo muda secretários até janeiro

Marta Ferreira | 30/11/2017 06:00

Mais prazo – Mudou a data-limite que o governador Reinaldo Azambuja está dando aos secretários que pretendem ser candidatos para saída do governo. Antes, ele falava em dezembro. Ontem, comentou que os interessados em disputar a eleição em 2018 devem sair no máximo até janeiro.

Quarto poder –Azambuja foi cirúrgico ao comentar o voto contrário do deputado estadual Coronel David (PSC) ao projeto de reforma da previdência, e deu a entender que o deputado e militar está mesmo fora dos planos para a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). “Quem nomeou o coronel David como secretário de Justiça foi a imprensa. Ele nunca falou que seria”, sintetizou.

Não escolhi ainda- O governador também afirmou que, até o momento, não foi definido o substituto de José Carlos Barbosa no comando da Secretaria. O atual secretário quer retornar à Assembleia, já de olho nas articulações visando a disputa pela reeleição em 2018. David, até o momento, havia sido apontado nos bastidores como o nome mais provável para o posto.

Sem delongas - Da mesma forma que justificou seu voto contra a reforma da previdência, dizendo ser servidor estadual, Coronel David também foi sintético ao comentar se ainda vê possibilidade de ser secretário. “Não sei”, disse ontem na Assembleia.

No prazo - O governador evitou falar em datas, mas garantiu mais uma vez que o 13º do funcionalismo estadual será pago em dia, e em parcela única, no mês de dezembro. “Diferente da maioria dos Estados”, lembrou ele na manhã de ontem, durante agenda na sede da Justiça Federal, e um dia depois de conseguir aprovar a reforma da previdência estadual na

Tudo certo -
Apesar dos protestos e mobilizações feita pelos sindicatos, o deputado Beto Pereira (PSDB), que foi relator da reforma da previdência, entende que a aprovação da matéria não vai trazer desgaste político para quem votou a favor. "Entendo que não, porque o desgaste iria ocorrer se o projeto tivesse sido vetado, o que não ocorreu", disse o tucano.

Não era para tanto - Para o deputado Paulo Siufi (PMDB) houve exagero no aparato de segurança montado na votação. Na opinião dele, as restrições foram exageradas e acabaram piorando tudo. “O pessoal ficou ainda mais inflamado, se tivessem entrado todos com calma de forma ordeira, acredito que havia menos problemas".

Outro pensamento - Zé Teixeira (DEM) acha diferente. Para ele, houve excesso dos manifestantes, que segundo ele, ao invés de apenas protestarem, vaiarem e fazer a mobilização, tiveram ações de vandalismo. "Fico triste e não posso concordar com a desordem", disse o democrata, que não tinha visto tais problemas em todos os seus mandatos como deputado.

Tranquilo - Siufi (PMDB) disse não acreditar em punição ou reclamação do PMDB, por ele ter votado contra a reforma. Segundo o parlamentar, ele sempre fez a defesa do seu partido tanto na Câmara, como Assembleia e que nesta votação cada um deveria votar de acordo com sua consciência.

Não prometi – Indagado ontem sobre a sugestão de conceder isenção ao transporte coletivo, para que não houvesse aumento, o governador Reinaldo Azambuja, foi taxativo e rompeu o clima de paz que vinha imperando com o prefeito Marquinhos Trad. “Quem prometeu congelamento foi o prefeito. Vocês têm que ver com ele”.

(Com Mayara Bueno, Leonardo Rocha e Humberto Marques)

Nos siga no Google Notícias