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Jaceguara chega como 7ª desembargadora do TJMS

Adriel Mattos | 22/01/2022 07:00
Desembargador Alexandre Raslan, procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Lacerda, nova desembargadora Jaceguara Dantas e presidente do tribunal, Carlos Eduardo Contar. (Foto: Divulgação/TJMS)
Desembargador Alexandre Raslan, procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Lacerda, nova desembargadora Jaceguara Dantas e presidente do tribunal, Carlos Eduardo Contar. (Foto: Divulgação/TJMS)

Fazendo história – A procuradora de Justiça Jaceguara Dantas da Silva, empossada como desembargadora do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) na sexta-feira (21), é apenas a sétima mulher a exercer o cargo em 42 anos. Com ela, a corte volta a ter três desembargadoras, já que conta com Dileta Terezinha Souza Thomaz e Elisabete Anache.

Demorou – A primeira a ascender ao Pleno foi Dagma Paulino dos Reis, em 1990, ou seja, 11 anos após a fundação do tribunal. A carreira dela foi marcada por pioneirismo e também por machismo.

Quase – Em entrevista a uma publicação da Amamsul (Associação dos Magistrados de MS), a hoje advogada lembrou que quase perdeu uma promoção para a comarca de Campo Grande.

Passou na frente – “Pedi licença gestante por dez dias. Como tal licença não era prevista no Código de Organização Judiciária, porque, até então, não havia mulheres na magistratura, a licença gestante foi equiparada a uma licença de saúde. Este fato me fez perder dez dias na ordem de antiguidade. Tudo isso permitiu que outro colega ficasse na minha frente na antiguidade e, desta forma, ele foi promovido para Campo Grande na vaga que seria minha. Inconformada, ingressei com mandado de segurança para garantir minha antiguidade. Obtive a liminar. Tive que esperar um ano até o julgamento de mérito, que afinal me foi favorável”, contou.

Demorou mais – Depois de Dagma, a segunda mulher demorou ainda mais tempo. Tânia Garcia de Freitas Borges assumiu o cargo de desembargadora em 2003. Ela foi aposentada compulsoriamente no ano passado, após ser condenada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por favorecer o filho acusado de tráfico de drogas.

Outras vieram – Em seguida, vieram Marilza Lúcia Fortes, em 2006. Ela morreu em 2012 de câncer. Em seu lugar, assumiu Maria Isabel de Matos Rocha, que se aposentou em 2018. Nesse mesmo ano, chegaram ao Pleno Dileta Terezinha Souza Thomaz e Elisabete Anache.

Visita – A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS), esteve em Ponta Porã na sexta-feira (21) para liberar uma emenda de R$ 1,1 milhão, que soma a recursos do governo do Estado para obras no distrito de Nova Itamarati. Ela ainda visitou a rotatória do monumento das Cuias, para verificar com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) a viabilidade de intervenção no local.

Disputa – A ministra é pré-candidata ao Senado e deve ir para o PP. E segundo o analista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, ela pode ganhar um concorrente inusitado, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Eu não – O União Brasil, partido que deve ser criado pela fusão de DEM e PSL, quer Mandetta nessa disputa. Nos bastidores, ele diz que, se for candidato em seu Estado, deve tentar voltar à Câmara dos Deputados.

Deixa pra lá – Uma ala do MDB quer que a senadora Simone Tebet (MS) desista de sua pré-candidatura à Presidência da República. Alguns emedebistas querem seguir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Também citada como possível vice na chapa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), Simone já disse mais de uma vez que não irá desistir.

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