Osmar Jeronymo espera sinal do STF para sair da geladeira
De molho - Afastado do cargo desde 2022, o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Osmar Jeronymo, já poderia ter retomado suas funções desde a última sexta-feira (8), mas decidiu aguardar uma manifestação oficial do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) responsável pelo caso. A cautela se deve ao histórico: no ano passado, em situação semelhante, ele se preparava para voltar quando, na última hora, o Supremo prorrogou o afastamento.
Feriado - Por falta de sorte, o retorno acabou adiado também porque esta segunda-feira (11) é feriado no Judiciário, em razão do Dia do Advogado, o que empurra qualquer definição para esta terça-feira (12). Ao ser questionado pelo Campo Grande News, o presidente do TCE, Flávio Kayatt, afirmou que Osmar “ainda não voltou” e que não há previsão, acrescentando que “não tenho tido contato com ele”. Osmar foi afastado no âmbito da Operação Última Ratio, que apura suposto envolvimento em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.
Menino precoce - O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul determinou que o Colégio Adventista emita imediatamente o certificado de conclusão do Ensino Médio para Bruno Barbosa Nogueira Lopes, filho da prefeita de Campo Grande Adriane Lopes. Mesmo sem concluir o 3º ano, ele foi aprovado no vestibular de Medicina Veterinária da UCDB, mas não estava conseguindo fazer a matrícula. A decisão considerou "comprovada maturidade intelectual do estudante" e apontou como caso de urgência.
Na COP30 - A estudante de Ciências Biológicas do Campus do Pantanal da UFMS Eloize Duarte foi escolhida para representar o bioma na COP30, que começa em 10 de novembro, em Belém (PA). A seleção ocorreu durante a Plenária das Juventudes realizada no Bioparque Pantanal, em Campo Grande, organizada pela Secretaria de Estado da Cidadania, em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude.
Nosso quintal - A UFMS tem até uma pró-reitora de Cidadania e Sustentabilidade. Para Eloize, participar da COP30 é uma oportunidade única de dar visibilidade às demandas e potencialidades do bioma. “Estamos falando de uma casa que é nossa, o nosso quintal. Representar o Pantanal é também representar seu povo e lutar por mudanças que garantam sua preservação”, afirmou.
Energia Espiritual - Tem coisas que a gente só descobre que existe depois de ganhar homenagem na Câmara Municipal. Os vereadores de Campo Grande devem votar nesta semana, em primeira discussão, o Projeto de Lei que institui o Dia Municipal do Johrei, a ser celebrado em 15 de junho. Segundo a proposta, o Johrei é um método de canalização da Energia Espiritual, considerado um ato sagrado e uma oração para purificação do espírito, com o objetivo de transformar desarmonia espiritual e material em harmonia.
Visibilidade - A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Fundo Municipal de Saúde, firmou termo de fomento com a ATMS (Associação das Travestis e Transexuais de Mato Grosso do Sul) para realizar ações de saúde voltadas a pessoas LGBTQIAPN+ e jovens em geral, com foco em travestis e transexuais. O acordo terá duração de 12 meses e prevê repasse de R$ 75 mil provenientes do Tesouro Municipal.
Efeito Felca - Sempre que um assunto ganha repercussão nacional, o tema vira projeto de lei por aqui. O último assunto a render é resultado da divulgação do youtuber e humorista Felipe Bressanim Pereira, o Felca, que na semana passada publicou um vídeo no canal dele denunciando o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de adolescentes nas redes sociais.
Delitos virtuais - Agora, o deputado estadual Neno Razuk (PL) apresentou projeto que cria o Programa Estadual de Prevenção à Violência Digital, com foco na proteção de crianças, adolescentes e idosos contra crimes cibernéticos. A proposta prevê ações educativas, campanhas de conscientização e capacitação de profissionais da educação, segurança pública e assistência social para prevenir e enfrentar delitos virtuais.
Até idosos - O texto também estabelece parcerias com órgãos públicos e privados para difundir boas práticas de segurança digital. O público-alvo inclui estudantes da rede pública, idosos atendidos por instituições e suas famílias, que poderão atuar como agentes de proteção. Caso seja aprovado, o programa será coordenado por um órgão designado pelo Executivo, responsável por elaborar planos de ação e monitorar resultados.