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País precisa de paciência e agenda positiva, diz Reinaldo

Waldemar Gonçalves | 24/05/2016 06:00

Pensar no dia seguinte – O momento é de ter paciência com a nova conjuntura do governo federal. A avaliação é do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que em agenda pública, ontem, voltou a pedir calma em relação a Michel Temer (PMDB). O tucano disse que sua equipe entrará em contato com os ministros para reaver projetos e recursos parados ao Estado. Ainda pediu uma agenda positiva ao País e disse que é preciso pensar no dia seguinte para que as coisas melhorem no Brasil.

Boas notícias – Enquanto a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros reclamam de descaso do Governo do Estado, inclusive com setores anunciando greve de um dia, nesta terça, o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto de Assis, revela que investimentos na área de segurança estão sendo finalizados, mas “não pode contar antes do governador Reinaldo Azambuja”. Contrariando os PMs, ele afirma que segurança pública é sim prioridade da gestão tucana, “mas que não dá pra arrumar tudo em um mês”.

Vamos conversar – Segundo o secretário, todos os sindicatos e associações foram ouvidos em relação a questões salariais, mas “algumas poucas pessoas, que dá para contar nos dedos de uma mão”, estão dificultando o diálogo por questões pessoais. “Já tivemos muitos avanços e sabemos que ainda há muito a fazer, mas é preciso que estejam abertos a ajudar”, finaliza Assis.

Jesus, Maria, José – O deputado federal ElizeuDionizio (PSDB-MS) defende veto ao decreto de Dilma Rousseff (PT), agora presidente afastada, que institui o uso de nome social a travestis e outros que o desejem. “Se a pessoa está desconfortável com seu nome, ela pode trocar o nome, trocar o sexo e até trocar sua sexualidade. Basta ir à justiça e pedir a substituição”, defende. “O que não dá pra aceitar é o José passar num concurso público e ao ser convocado chegar uma Maria, constrangendo o colegiado”.

TVE evangélica – O deputado aproveitou a visita do colega parlamentar e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para gravar um piloto de programa TV intitulado “Impacto Jovem”. A pretensão de Elizeu Dionizio, que entrevistou Marco Feliciano, é transmitir a atração pela TVE MS em breve. Segundo ele, as negociações estão em andamento.

Só falta você – Depois de ver a adesão à greve cair de 750 pessoas para 300, o sindicato que representa os servidores administrativos da educação de Campo Grande (Sisem) convocou assembleia para esta terça-feira (23), quando deve encerrar a paralisação iniciada em 31 de março. Trata-se da única categoria de servidores municipais que ainda não concordou com o reajuste ofertado pela Prefeitura. Já retornaram ao trabalho os professores, enfermeiros, agentes de saúde e guardas municipais.

Campanha – Campanha do agasalho feita no âmbito de secretarias estaduais rendeu elogios por parte de Reinaldo, ontem, na ocasião em que roupas e calçados, apreendidos pela Receita Federal, foram repassados a municípios que enfrentam problemas decorrentes das chuvas do início do ano. O trabalho é organizado pela Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho). O governador ponderou que servidores estão empenhados em busca de doações.

Distribuição – Boa parte do que for arrecadado também será direcionado a municípios que foram afetados pelas chuvas, no começo do ano. Segundo o governador, no entanto, haverá distribuição para todos os municípios do Estado.

Emendas mais altas – Também foi citado pelo governo o aumento no valor das emendas parlamentares, que, na gestão tucana, passou de R$ 800 mil para R$ 1,5 milhão a cada deputado. “Essa transferência é quase direta para as prefeituras e entidades, vai ajudar muitos municípios que estão sem recursos para investir em áreas importantes”, destacou o governador.

De olho nas urnas – Os recentes elogios do deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) ao atual prefeito, Murilo Zauith (PSB), falando inclusive em continuidade caso vença as eleições de 2016, reforçam a tese de que na política o que é considerado quase impossível geralmente acontece. É cada vez mais visível que o prefeito fechou acordo político com o governador e deve apoiar o candidato tucano em outubro, para a tristeza de muitos correligionários de Murilo, desafetos de Geraldo Resende.

(com a redação)

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