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Jogo Aberto

Precisou polícia do DF descobrir esquema de advogada de MS

Por Ângela Kempfer | 09/05/2025 06:00
Precisou polícia do DF descobrir esquema de advogada de MS
Aline Gabriela Brandão em foto postada nas redes sociais.

Manjada - Os órgãos de investigação de Mato Grosso do Sul parecem ter dormido no ponto. Foi preciso a Polícia Civil do Distrito Federal entrar em cena para revelar que o “Núcleo MS” do PCC tinha como peça-chave uma advogada local, Aline Gabriela Brandão, que é rosto conhecido no ambiente policial regional.

Em família - Já foi presa por desacato a um delegado de Polícia Civil e é enteada de José Cláudio Arantes, o “Tio Arantes”, traficante e assaltante que foi um dos líderes da pior rebelião já ocorrida em um presídio no Estado, em 2006, patrocinada pela facção paulista. O marido de Aline também foi preso, Thiago Gabriel Martins da Silva, conhecido como “Especialista”, também ligado ao PCC. Ela se apresenta como ex-mulher de Thiago, mas a coluna apurou que a separação judicial não foi concretizada ainda.

Doação esquecida - O vereador Rafael Tavares (PL) não perdeu tempo e, ao saber da operação da PF nesta quinta-feira (7), mirou o PT em suas críticas — partido que indicou os atuais dirigentes da Agraer. O detalhe que ele deixou passar é que um dos sócios de Elizabeth Peron Coelho, fazendeira sob suspeita na investigação, é Emory Peron Coelho Razuk, que doou para campanha de Tavares em 2022. A memória seletiva parece ter falado mais alto que o zelo pela coerência

Justificativa – Após nota publicada na coluna Jogo Aberto ontem (7), o ex-prefeito e atual vereador Marcos Trad (PDT) reclamou ao Campo Grande News, por ser "taxado" de desinformado. Confirmou que só descobriu que as empresas de transporte coletivo não são obrigadas a instalar ar-condicionado nos ônibus depois de eleito e após receber críticas por não cumprir a promessa. Mas disse que faltou um outro lado.

Pela metade - “É totalmente verdadeiro, e sou humilde o suficiente para reconhecer isso em público, como já havia feito anteriormente”, confirmou. Mas na avaliação dele "faltou citar" que, durante sua gestão, entregou 16 ônibus com ar-condicionado, "sem aumento na tarifa". “A gente ia trazer mais 40 ônibus, mas quando veio a pandemia, as fábricas demitiram funcionários e reduziram a produção”, afirmou. Ele ainda aproveitou para alfinetar a atual gestão: “Na gestão da Adriane, teve nenhum”.

Bem-vinda - Uma comissão muito bem organizada com cartazes e flores recebeu a deputada federal Camila Jara no aeroporto de Campo Grande na quarta-feira. Todos levaram uma mensagem de força diante do diagnóstico de câncer divulgada um dia antes pela jovem parlamentar de 30 anos.

“Habemus papam” - Durante o leilão da Rota da Celulose, realizado na sede da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), a ministra Simone Tebet destacou que parcerias como essa são fundamentais para o desenvolvimento do Brasil e citou que o contrato de concessão de 870 quilômetros de rodovias já nascia com a benção papal. “Tão significativo essa relação entre o setor público e privado, justamente em um dia “abençoado, em que Habemus papam”, disse a ministra fazendo referência à eleição do Papa Leão 14, que ocorreu no mesmo momento em que o leilão acontecia.

Pressa no agro - Relatora do Projeto de Lei sobre novo Marco Legal do Licenciamento Ambiental na Comissão de Agricultura do Senado, a senadora Tereza Cristina (PP) quer urgência. “Precisamos de modernização, agilidade, sem perder a eficiência e sem precarizar nada”, defendeu a ex-ministra. O projeto é polêmico e apelidado por ambientalistas de "PL da Devastação".

Tratorando devagar - Mesmo com o apoio firme da senadora à aprovação do novo marco ambiental, o governo pediu mais tempo para analisar o texto. Resultado: o debate nas comissões do Senado foi adiado. O projeto está há 21 anos em tramitação, mas ainda divide opiniões, inclusive dentro da base aliada.

Emperrado - Apesar da pressão da senadora sul-mato-grossense pela votação rápida do novo marco, membro da Comissão de Meio Ambiente, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e colegas como Beto Faro (PT-PA) pediram mais tempo. O impasse continua, e a discussão ficou para a próxima semana.

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