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Jogo Aberto

Qual a profissão do pastor que já foi prefeito?

Waldemar Gonçalves | 18/08/2016 06:00

Você é o que? – “Qual sua profissão?”. Silêncio tomou conta da sala quando a pergunta foi feita a Gilmar Olarte (PROS) ontem, no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Atualmente preso, o pastor foi eleito como vice de Alcides Bernal (PP) em 2012, assumiu o posto de titular entre março de 2014 e agosto de 2015, quando o pepista conseguiu reverter os efeitos de sua cassação.

Não sabemos quem – Essa sucessão no poder municipal confunde quem lida com o caso, inclusive do ponto de vista jurídico. “Hoje não sabemos se (Olarte) é prefeito, vice-prefeito ou prefeito afastado. Ficou consignado como prefeito afastado. Mas, se for vice, (o processo contra ele) não poderia estar no Tribunal de Justiça”, diz Jail Azambuja, advogado do... bem, deixa pra lá.

Coincidência eleitoral – Jail Azambuja fez o comentário logo depois de seu cliente prestar depoimento ao Gaeco dentro da Operação Pecúnia. E sobrou alfinetada também com relação à prisão da mulher do político, Andreia Olarte: “não pode ser coincidência o fato de ela ter sido presa no último dia para registrar candidatura, mas o que podemos afirmar é apenas no que está no processo”, disse o advogado.

Posta no Face – A campanha eleitoral no rádio e TV começa somente a partir de 26 de agosto. Mas, está de vento em popa no Facebook. Jingles, vídeos, pedidos de voto, santinhos. A rede social virou o centro da divulgação dos políticos.

Obra histórica – Ao lado do ministro dos Transportes, Maurício Lessa, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), participa nesta quinta da assinatura do contrato de R$ 737 milhões para conclusão das obras de duplicação da BR-163. A rodovia, atualmente administrada pela CCR MSVia, é a principal rota do transporte rodoviário no Estado, que corta de sul ao norte em um total de 845 km.

O menino do vídeo – Mantendo o tom de ironia que lhe rendeu ‘fama’, o agora candidato a vereador Marcelo Heitor (PC do B), sobrinho do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, agradeceu os eleitores contrários a ele e que compartilham seu vídeo criticando protestos contra Dilma Rousseff (PT). Na análise do próprio, ao invés de prejudicá-lo, as reações o ajudam a divulgar seu nome e candidatura.

Cidade abandonada – A deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB), que retornou semana passada ao trabalho após licença médica, voltou a fazer críticas à atual gestão pública de Campo Grande. Ela diz que a cidade está abandonada em diversos setores e precisa de mudanças para voltar a crescer como antes.

Todos, menos ele – O partido de Antonieta não tem candidato a prefeito. O PMDB decidiu ter apenas chapa de vereadores e, paralelamente, leva a maioria de seus líderes ao palanque de Rose Modesto (PSDB). Antonieta, por sua vez, diz que torce para todos os candidatos, menos para Alcides Bernal (PP), o atual prefeito.

Justiça – O presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador João Maria Lós, esteve ontem na Assembleia Legislativa. Afirmou que a ampliação de atividades do Judiciário, prevista em projetos que tramitam ou já foram aprovados na casa, visa atender os municípios que estão mais distantes e não têm o mesmo atendimento de outros. "Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá não é mais importante do que as cidades mais longes, assim como aqueles de região de fronteira".

Maria da Penha – Na visita ao Legislativo, Lós também aproveitou para comentar que aumentou o número de processos criados a partir da Lei Maria da Penha, que completa dez anos. Não porque há mais crimes, mas pela existência de um amplo sistema de proteção às mulheres na Capital, que incentiva as denúncias e a busca pela Justiça, analisa o magistrado.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Christiane Reis)

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