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Vereador lamenta ausência em carreata contra Lula

Marta Ferreira | 13/07/2017 06:00

Ausente - Indagado se tinha informações sobre carreata marcada para comemorar a condenação de Lula, o vereador e líder no movimento “Chega de Imposto”, Vinícius Siqueira (DEM), disse que o ponto de encontro estava confirmado, mas que não estaria presente. “Estou sabendo e estou doido pra ir, mas não posso”. Siqueira disse que seus afazeres da vereança eram prioridade. O vereador ficou conhecido nas manifestações que pediram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Déja-vu - A "CPI do Táxi" segue tentando engrenar, mas dos nove intimados a depor até o momento, apenas três apareceram para dar esclarecimentos. E mais uma vez, dos 29 vereadores, apenas os cinco membros da Comissão Parlamentar de Inquérito estavam presentes no plenário para acompanhar a sabatina.

Vapt-vupt – A duração dos depoimentos também impressiona, em média levam cerca de 15 minutos cada, e qualquer atraso pode ser fatal. Como aconteceu com o relator da CPI, vereador Odilon de Oliveira (PDT), que chegou atrasado e perdeu as explicações do primeiro a depor na sessão ontem, com início às 8h30.

Salvou o dia – Com cinco testemunhas previstas para depor, assim como na segunda-feira, apenas uma apareceu. Entretanto, um dos depoimentos que estava marcado para a próxima sexta-feira foi antecipado e ocorreu ontem. O que fez com que Odilon não perdesse a viagem.

Como previsto – O presidente da CPI, Vinicius Siqueira (DEM) defendeu o ritmo dos trabalhos, dizendo que, apesar de não ter muitas polêmicas ou declarações bombásticas, o grupo tem colhido informações importantes que ficarão evidentes no relatório final. Ele tem evitado revelar detalhes para não atrapalhar as investigações.

Atraso - O deputado Pedro Kemp (PT) reclamou com os colegas que a sessão na Assembleia está começando muito tarde, em alguns dias uma hora a mais do que a prevista no regimento. "As sessões devem começar as 9h, sempre dando tolerância de 15 minutos, mas tem dias que inicia às 10h, o que atrapalha o espaço para os debates e discursos dos parlamentares".

Nem precisa sair-  O deputado Zé Teixeira (DEM) afirmou que não torce para a queda do presidente Michel Temer (PMDB), já que para o democrata "ele não se elege para mais nada" no Brasil.

Culpa dos petistas - O parlamentar, um dos nomes da bancada ruralista na Assembleia, ainda ironizou os colegas do PT , ao lembrar que Temer chegou ao poder por estar junto da chapa de Dilma, em 2014. "Ele também recebeu os votos, estava todo mundo junto e misturado".

Personagem - Kemp voltou a se referir ao presidente Michel Temer como "mordomo de filme de terror" e ressaltou que a reforma trabalhista aprovada no Senado, vai prejudicar muito os direitos conquistados durante décadas. O petista sequer deixou o deputado Eduardo Rocha (PMDB) fazer um parte ao seu discurso, lembrando que em função da sessão começar tarde, tinha pouco tempo para fazer seu pronunciamento.

Foi combinado - O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), comentou que o aumento dos recursos aos poderes, graças a emendas de sua autoria, se tratou de um acordo entre as instituições e o governo estadual, cabendo aos deputados apenas referendar a decisão. "Eles tiveram um entendimento sobre os valores".

(Colaboraram Anahi Zurutuza, Leonardo Rocha, Richelieu de Carlo)

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