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Arquitetura

Podendo destruir, Maria preferiu fazer casa de madeira ser seu refúgio

Tendo comprado o espaço há dez anos, ela conta que construção estava “terrível”

Por Aletheya Alves | 19/09/2023 07:00
Casa de madeira foi refúgio encontrado por Maria há dez anos. (Foto: Aletheya Alves)
Casa de madeira foi refúgio encontrado por Maria há dez anos. (Foto: Aletheya Alves)

Em uma das saídas de Campo Grande, no bairro Portal da Lagoa, Maria Helena da Silva Vargas encontrou uma construção “terrível” há dez anos e, ao invés de destruir e começar tudo de novo, optou por fazer da casa seu refúgio. Apaixonada por construções de madeira, hoje ela narra que não abandona mais o cantinho.

Corumbaense, Maria passa os dias dedicada a manter a pequena horta de casa em dia. E, quando alguém aproveita para comprar folhas de couve e elogiar a casa, o orgulho fala sempre alto.

“Todo mundo que passa aqui fica encantado com ela. Eu amo, já tentei morar em casa de alvenaria, mas não é para mim não”, explica. Tendo vindo para Campo Grande com a mãe anos atrás, a moradora encontrou a casa de madeira sem muita pretensão.

Precisando de um espaço para viver, ela detalha que o que cativou sua atenção foi a possibilidade de poder manter o material e ainda conseguir ter espaço para uma horta. “Eu gosto de mexer com plantação, gosto das minhas flores também e meu marido gosta de mexer com terra. Então, a gente precisava de um espaço que tivesse isso”.

Moradora conta que reformas feitas por ela e pelo marido transformaram a casa em lar. (Foto: Aletheya Alves)
Moradora conta que reformas feitas por ela e pelo marido transformaram a casa em lar. (Foto: Aletheya Alves)

Por indicação de um amigo, mesmo sem conhecer o bairro, o casal foi até o endereço e se apaixonou pela ideia do que poderia se tornar: seu descanso. Após um mês de reformas intensas feitas por eles mesmos, Maria conta que a casa ficou pronta para morar.

Conforme o tempo passou, novas pinturas foram adicionadas, a grama começou a ser cuidada e os pés de alface em conjunto aos de couve integraram o lar. Explicando o motivo de não conseguir mais se ver longe dali, a moradora explica que a paz conquistada é sem igual.

“Aqui é um bairro tranquilo, bom de viver e eu não troco mais. Vou querer ficar aqui até o fim da vida mesmo. E para encontrar outra casa de madeira também é difícil, essa aqui já está ótima”, diz a proprietária.

Como ela comentou sobre a horta, esse é outro ponto de destaque para a sensação de realização. Incluindo quando os vizinhos aparecem já de noite para tentar comprar as folhagens.

Se divertindo, Maria explica que já teve episódios em que se preparava para dormir quando ouviu gente batendo palma em frente ao portão. “A pessoa querendo couve para tomar com ele e resolver o problema de estômago. Eu não acho ruim não, a gente tem que atender”.

E. por se tratar de uma produção pequena e caseira, ela pontua que os preços também são “de casa”. Tanto para as alfaces quanto para as couves, a sacola custa apenas R$ 2, “é baratinho mesmo”, completa.

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